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– 13-10-2011 |
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Douro: Secret�rio de Estado das Florestas defende fusão de cooperativas
O secret�rio de Estado das Florestas, Daniel Campelo, defendeu hoje a fusão de algumas adegas cooperativas no Douro para sanear a d�vida de 270 milhões de euros apresentado pela uni�o de adegas daquela regi�o. A União das Adegas Corporativas da Regi�o Demarcada do Douro (UNIDOURO) apresentou hoje, durante uma audi��o na comissão parlamentar da Agricultura e Mar, um endividamento de cerca de 270 milhões de euros. Na mesma comissão, e questionado pelos deputados, o secret�rio de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, defendeu que o actual c�digo cooperativo "tem algumas fragilidades" e defendeu "uma reflex�o profunda" para que seja ajustado. �H� adegas bem geridas, mas algumas das adegas cooperativas estáo em mau estado por investimentos que não correram bem ou por gestáo não profissional. O Pa�s deve estudar uma altera��o do c�digo cooperativo�, disse Daniel Campelo. O respons�vel considera que o novo modelo �deve permitir �s cooperativas estarem mais pr�ximas de uma gestáo adequada e moderna, atenta aos mercados, � globaliza��o, ao mercado internacional e de escala�. Exemplificando que �no Douro h� concelhos com quatro cooperativas�, o governante recordou que �em tempos houve um apelo � fusão de cooperativas para optimiza��o da comercializa��o�, sublinhando �que o Governo Também deve pensar nisso�. Na audi��o do secret�rio de Estado, esteve em cima da mesa Também a d�vida de 110 ME da Casa do Douro ao Estado e a falta de pagamento de sal�rios h� 16 meses, problemas que o presidente da instituição justificou com �a altera��o das condi��es de pagamento� pelo Governo em 2003 e com a redu��o do benef�cio, a quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar � produ��o de vinho do Porto, em 25 mil pipas. além da d�vida que esta instituição apresenta, o governante disse que o Estado �paga todos os anos meio milh�o de euros em sal�rios dos funcion�rios� da Casa do Douro, apesar de, como disse, �o Pa�s não estar em condi��es de pagar�. Quanto a esta questáo, Daniel Campelo disse que o Governo �está a tentar trabalhar numa proposta com todos os intervenientes�, depois de ter tentado concretizar a proposta de saneamento elaborada pelo anterior governo socialista, que previa a fal�ncia da Casa do Douro. �A Casa do Douro recusou a proposta. Estamos a tentar trabalhar para ver se, com base naquela proposta ou outras, encontramos uma solu��o, mas que não pode ser mais onerosa para o bolso dos contribuintes�, disse. J� quanto � exonera��o do presidente do Instituto do Vinho do Douro e do Porto (IVDP), o secret�rio de Estado adiantou que �o Governo foi surpreendido com a fixação do calend�rio da vindima sem consenso entre comerciantes e produtores�, acrescentando que �alguém que foi nomeado pelo �ltimo ministro da Agricultura devia ter consultado a tutela perante a falta de consenso e qual a gestáo a fazer�. Daniel Campelo admitiu que �se tivesse havido consenso, o Governo não tinha intervindo� no processo e acrescentou. Sobre a mudan�a de estatutos do IVDP, o secret�rio de Estado afirmou que �a altera��o do modelo tem virtudes e vantagens que tem de ser aceites por todos� e admitiu que �o Governo quer envolver todas as partes para que o modelo que venha a ser encontrado, caso seja alterado, seja não s� melhor para todos, mas Também para o vinho�. Foi abordada Também a criação de um grupo de trabalho para �pensar a problem�tica da regi�o�, um �problema muito mais amplo do que o vinho�, que �abrange a produ��o do vinho e do azeite�. Fonte: Lusa
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