O país está preparado para combater incêndios, assegura António Costa, mas “os incêndios só têm de ser combatidos se ocorrerem” – prevenção é a chave e passa “pelas mãos” de todos.
António Costa alerta que é preciso contar com a ajuda de todos face às “condições meteorológicas extremas que se vão viver ao longo dos próximos dias”.
“Podemos contar com um sistema bem preparado do ponto de vista da resposta aos incêndios – com bombeiros voluntários, bombeiros profissionais, militares da GNR, sapadores florestais e todos os agentes de Proteção Civil, mas temos de contar acima de tudo com todos e cada um de nós.”
A grande maioria dos incêndios, lembra o primeiro-ministro, “não nasce de reação espontânea” – surgem sempre devido ação humana, de forma deliberada (pela mão de incendiários) ou não.
Em declarações aos jornalistas no decorrer de uma visita à Sala de Operações e Comando da Unidade de Emergência da Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, em Coimbra, António Costa apela a “que todos tenham presente que, perante a gravidade da situação meteorológica que vamos viver a partir de amanhã e, previsivelmente ao longo de toda a semana até domingo, é fundamental todos terem o máximo cuidado”.
António Costa recorda as duas principais regras a seguir neste período de contingência face ao risco de fogos florestais: “não fazer fogo de forma alguma nem utilizar máquinas de forma alguma”.
No âmbito da declaração da situação de contingência, prevista na Lei de Bases de Proteção Civil está proibida a realização de queimadas e de queimas […]