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– 17-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
CNA prepara jornadas regionais para chamar aten��o GovernoLisboa, 16 Nov O dirigente da CNA falava no final de uma reuni�o com o ministro da Agricultura, Jaime Silva, na qual a confedera��o colocou questáes como a suspensão das medidas agro-ambientais e os atrasos nas indemniza��es compensatérias que, disse, "estáo a criar condi��es complicadas aos agricultores que fizeram projectos de investimento". Armando Carvalho referiu ainda a proposta relativa ao sector do leite, "que está em cima da mesa" e vai "excluir" os produtores com produ��o inferior a 150 mil toneladas ou que entregam o leite nas salas colectivas de ordenha. Esta situa��o constituirá "uma discrimina��o forte � agricultura familiar", considerou o dirigente da CNA. A primeira ac��o de protesto vai decorrer na regi�o de Tr�s-os-Montes no dia 2 de Dezembro, seguindo-se outras regi�es como Entre Douro e Minho, Alentejo e Beiras, adiantou Armando Carvalho. O dirigente da CNA salientou ainda o facto da zona Entre Douro e Minho estar exclu�da da isen��o do pagamento � Seguran�a Social, medida excepcional aprovada pelo Governo para as regi�es mais afectadas pela seca. A pretensão da CNA de alargar esta medida a todo o país não mereceu acolhimento por parte do ministro da Agricultura. Jaime Silva disse � Lusa que a medida foi tomada para as regi�es mais afectadas pela seca, baseando-se num dado objectivo que � o �ndice fornecido pela Comissão da Seca, real�ando ainda que o impacto da seca foi "muito desigual em função das culturas", afectando sobretudo os cereais de Inverno. Segundo o ministro, das medidas adoptadas para ajudar os agricultores a ultrapassar as dificuldades trazidas pela seca, a que conta com mais atraso � precisamente a que se prende com os descontos � Seguran�a Social, o que justificou com o alargamento da medida, recentemente publicada, e com a necessidade de avaliar o universo de agricultores que está a recorrer a este apoio. Quanto � importa��o de cereais para alimenta��o animal, Jaime Silva afirmou que j� foi homologado o contrato com a empresa que vai importar, cabendo agora ao Instituto Nacional de Garantia Agr�cola (INGA) fazer a gestáo de acordo com o mercado. Sublinhando que o pre�o do milho está 17 a 18 por cento mais baixo que em 2004 e que as ra��es em média baixaram sete por cento, o ministro da Agricultura adiantou que com a importa��o de cereais da Hungria, a partir de Dezembro, e a importa��o de milho dos Estados Unidos, a partir do in�cio de 2006, h� garantias de que não haver� aumento dos pre�os em Portugal nos próximos meses. A CNA colocou ainda a Jaime Silva preocupa��es quanto � suspensão dos projectos no ambito da medida Agris e ao atraso na aprecia��o dos projectos do programa Agro, entregando uma "listagem grande das várias regi�es do país com projectos entregues no IFADAP para análise t�cnica h� dois anos". Quanto � pretensão da CNA de ser ouvida no ambito da prepara��o do Quadro comunitário de Apoio que irá vigorar de 2007 a 2013, o ministro disse � Lusa contar com as organizações de agricultores para "discutir e consensualizar o que for poss�vel", sublinhando que o Governo "decidirá no fim e assumirá o risco da mudan�a que a agricultura portuguesa precisa".
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