A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) repudiou hoje a “discriminação” de que diz estar a ser alvo ao ser excluída do conselho consultivo do Plano Nacional de Gestão de Resíduos (PNGR 2030), que está em consulta pública.
Em comunicado, a confederação considera que tal “significa a discriminação dos milhares de agricultores e agricultoras familiares que a CNA representa”.
Neste sentido, a CNA diz ter denunciado a situação na consulta pública do Plano Nacional de Gestão de Resíduos 2030, exigindo “a integração da voz da agricultura familiar nacional” no conselho consultivo do PNGR 2030.
“A CNA e os pequenos e médios agricultores, pela importância que reveste a melhor gestão dos resíduos, também provenientes das atividades da agricultura, estão disponíveis para apontar soluções e ajudar a construir orientações estratégicas nacionais, em conjunto com as diversas entidades (do setor agrícola, do ambiente e outras), de forma a contribuir para a melhor prevenção, produção e gestão de resíduos, conjugando a manutenção da atividade dos pequenos e médios agricultores e a proteção do ambiente, pelo desenvolvimento do país”, lê-se no comunicado.
Segundo salienta a confederação, a agricultura familiar “representa mais de 90% das explorações agrícolas e cerca de 68% da mão de obra agrícola em Portugal, estando disseminada em todo o território, em especial nas zonas rurais mais desfavorecidas”.
Plano Nacional de Gestão de Resíduos exclui a Agricultura Familiar