O contexto de emergência climática, marcado por crises simultâneas que englobam a pandemia e o conflito geopolítico poderão hipotecar algumas das ações e esforços de longo prazo, nos domínios das Alterações Climáticas e da Biodiversidade.
Perante esta conjuntura, a união de esforços dos diversos stakeholders – governos, empresas, instituições financeiras – torna-se um requisito incontornável para enfrentar com eficácia estas ameaças globais. Esta concertação implicará o alinhamento das agendas de clima e biodiversidade, sob prejuízo de assistirmos ao contínuo aquecimento global e inevitável colapso dos ecossistemas. A intrínseca correlação das alterações climáticas e da conservação da natureza e da biodiversidade é evidente e inquestionável. As alterações climáticas são dos principais fatores que levam à perda de biodiversidade. A perda de florestas e degradação dos ecossistemas são uma fonte de emissão de carbono.
Até agora estes temas têm vindo a ser geridos de forma não integrada, com agendas a ritmos diferentes. Na […]