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– 11-03-2011 |
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CAULE diariamente no terreno em missões de prospec��o de �rvores afectadas pelo Nem�todo da Madeira do PinheiroA doen�a do Nem�todo da Madeira do Pinheiro, que alastra a olhos vistos nas Florestas portuguesas, sem excep��o para a Regi�o da Beira Serra, levou � criação do Programa de Ac��o Nacional para Controlo do Nem�todo da Madeira do Pinheiro, que estabelece medidas extraordin�rias de protec��o fitossanit�ria das explora��es. A chamada "doen�a do pinheiro" � provocada pelo Nem�todo, um verme microsc�pico que ataca preferencialmente �rvores resinosas e que � transmitido por um insecto-vector, que contamina as �rvores por onde passa, afectando sobretudo a copa e os ramos. A dispersão do Nem�todo ocorre no período de voo do insecto, entre Abril e Outubro. Para o Presidente da Federa��o Nacional das Associa��es de Produtores Florestais (FNAPF), Jos� Vasco de Campos, "o Nem�todo da Madeira do Pinheiro continua a avan�ar de forma bastante r�pida, embora a AFN esteja a tomar as medidas necess�rias para reverter a situa��o". O Também Presidente Executivo da CAULE garante mesmo que, em menos de uma d�cada, "o Nem�todo da Madeira do Pinheiro re�ne condi��es para dizimar 80 a 90 por cento do pinhal adulto da regi�o Centro". O combate ao Nem�todo da Madeira do Pinheiro envolve, actualmente, v�rios grupos de investiga��o, através de estudos financiados pela AFN e constitui uma medida priorit�ria do Plano Espec�fico de Interven��o Florestal nas ZIF tuteladas pela CAULE. Foi neste contexto que a FNAPF, através das sua associada CAULE, lanãou uma opera��o nos concelhos de Oliveira do Hospital, T�bua, Seia, Arganil, Penacova e Santa Comba D�o com o auspicioso intuito de combate � propaga��o do Nem�todo da Madeira do Pinheiro, através da identifica��o e marca��o de Pinheiros-bravos com sintomas de decl�nio. Sofia Oliveira, respons�vel pela coordena��o da Ac��o de Combate ao Nem�todo da Madeira do Pinheiro ao explica que, desde o in�cio de Fevereiro, a Associa��o Florestal "conta com tr�s equipas a trabalhar directamente no terreno, cuja função consiste, essencialmente, na identifica��o de Pinheiros-bravos secos ou a secar e na sua marca��o com uma cintura de tinta branca, sensivelmente � altura do peito". Sofia Oliveira, ge�grafa de forma��o, esclarece Também que "todo este trabalho � obrigatério", tratando-se de uma directiva do Estado Portugu�s e "� feito com o conhecimento dos propriet�rios florestais", a quem são dirigidos os editais afixados nas Juntas de Freguesia e "a quem se destinam as ac��es de sensibiliza��o ‘porta a porta’, que Também diariamente são asseguradas por uma funcion�ria da CAULE". Todavia, os trabalhos de combate ao Nem�todo da Madeira do Pinheiro não se esgotam com a cinta de tinta branca estrategicamente desenhada nos pinheiros, conforme explica a coordenadora do projecto. "De acordo com o definido nos editais e o divulgado nas ac��es de sensibiliza��o, os propriet�rios disp�em de um prazo de dez dias �teis para corte das �rvores assinaladas pelos t�cnicos no terreno", refere Sofia Oliveira. J� na propriedade florestal, um territ�rio privilegiado pela CAULE, Em�lia Nunes, uma das t�cnicas contratadas pela Associa��o Florestal para a Ac��o de Combate ao Nem�todo da Madeira do Pinheiro refere j� ter encontrado parcelas em que os pinheiros marcados pela sua equipa foram alvo de nova marca��o, mas, desta vez, pelos propriet�rios florestais que, usando uma sinal�tica diferente (uma cinta de cor distinta ou um peda�o de roupa velha a envolver a �rvore), demonstram ter conhecimento das ac��es de prospec��o e erradica��o de pinheiros afectados pelo Nem�todo e solicitam, desse modo, um prolongamento do prazo para corte dos pinheiros. Sofia Oliveira revela que "esta segunda marca��o dos pinheiros � em tudo vantajosa para os propriet�rios florestais, que disp�em, assim, de um prazo alargado para erradica��o das �rvores afectadas", revertendo a lenha e os sobrantes para usufruto do propriet�rio. "Caso não se verifique a intenção de corte dos pinheiros secos ou a secar, a CAULE sobrep�em-se aos propriet�rios e procede ao corte destas �rvores, revertendo o seu valor para o Estado Portugu�s", esclarece a ge�grafa. O Presidente da CAULE, Jos� Vasco de Campos, não esconde a sua preocupa��o e considera que a doen�a do Nem�todo "vai ter um impacto grave na paisagem", sendo previs�vel que os propriet�rios rurais, face � decad�ncia progressiva do Pinheiro-bravo, "comecem a plantar outras �rvores de crescimento r�pido, como o eucalipto, por exemplo, que j� ocupa uma área substancial da mancha florestal da regi�o". Jos� Vasco de Campos alerta ainda para os preju�zos nas economias locais que a doen�a poder� causar, caso não seja devidamente atacada e controlada, dirigindo aos propriet�rios florestais um apelo no sentido do "controle atento das suas matas e na verifica��o, de forma atempada e cont�nua, da evolu��o dos pinheiros, abatendo-os imediatamente e eliminando os res�duos da explora��o florestal". Com efeito, o Presidente da FNAPF não esconde a s�lida opini�o de que "o controlo do Nem�todo da Madeira do Pinheiro � somente poss�vel através da gestáo activa dos povoamentos de Pinheiro-bravo". De referir ainda que, na impossibilidade de um combate efectivo ao Nem�todo da Madeira do Pinheiro, as medidas essenciais para o seu controlo passam pela detecção e remo��o dos pinheiros mortos ou com sintomas de decl�nio, preferencialmente no período de Novembro a Março de cada ano; pela eliminação dos sobrantes de explora��o florestal e pelo controlo da popula��o do insecto-vector durante o seu período de voo, por meio de armadilhas.
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