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– 22-01-2005 |
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CAP diz que Medidas do Governo contra a seca carecem de quantifica��o e calendariza��oLisboa, 21 Jan Apesar de reconhecer que as medidas do Governo respondem, em parte, �s suas solicita��es, a CAP sublinha, no entanto, que as medidas "carecem de quantifica��o e calendariza��o". "A situa��o de desespero em que os agricultores se encontram obriga a que as medidas anunciadas sejam implementadas rapidamente dentro de um prazo de uma semana", defende a CAP, em comunicado. Em comunicado, o Ministério da Agricultura anunciou que vai comparticipar nos custos acrescidos de alimenta��o dos animais nas zonas mais afectadas, e que foi disponibilizada uma linha de cr�dito de curto prazo. está previsto o financiamento a 100 por cento dos testes sorol�gicos para possibilitar a movimenta��o dos animais, e o adiantamento dos prémios �s vacas aleitantes e aos novilhos machos relativos � campanha de 2004, entre outras medidas. A febre tem feito sentir-se sobretudo em explora��es de ovinos e caprinos na margem Sul do Guadiana, e os agricultores queixam-se de que, porque os animais t�m de ficar confinados �s explora��es pecu�rias, as reservas de forragens para alimentar o gado estáo a acabar. Sublinhando que a movimenta��o de animais � fundamental para o restabelecimento normal do mercado e o descongestionamento das explora��es, a CAP alerta que o Ministério da Agricultura não especifica o que vai fazer para restabelecer a normalidade dos movimentos, nem a data para a sua concretização. A CAP recorda as medidas concretas que tem vindo a defender junto do ministro da Agricultura, Pescas e Florestas para minimizar uma situa��o dram�tica como "aquela que se vive nas zonas afectadas do interior do país". Entre as medidas propostas estáo a criação de suporte regulamentar que permita neste ano a utiliza��o para pastoreio ou corte para forragens das áreas comprometidas com o "set-aside" obrigatério e a criação de suporte regulamentar que possibilite a ultrapassagem de encabe�amentos nas explora��es, além dos limites máximos autorizados em determinados regulamentos (agro-ambientais). A antecipa��o dos pagamentos das ajudas animais e agro- ambientais para os produtores situados na zona afectada e a criação de um fundo financeiro que permita aos produtores suportar o inesperado e elevado aumento de custos nas explora��es, motivado pela reten��o de animais, são outras das propostas da CAP. A CAP explica que a aus�ncia de pastagens, provocada pela falta de �gua e a exist�ncia de uma sobrecarga anormal de animais nas explora��es, devido � doen�a da "l�ngua azul", levou ao r�pido esgotamento de stocks de alimentos para animais. Este cen�rio obrigou a que a compra de palhas e ra��es fosse absolutamente necess�ria para a manuten��o da alimenta��o aos animais, mas os agricultores estáo impedidos de vender os animais e deste modo obter receitas. O ministro Carlos Costa Neves desloca-se na segunda-feira � Goleg� para uma reuni�o com a Federa��o dos Agricultores do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral, para discutir o problema da "l�ngua azul".
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