As candidaturas ao Pedido Único de Ajudas (PU2023) já efetuadas correspondem atualmente a 18% da área definida como meta no PEPAC, com bases em dados do IFAP de 4 de junho.
Entre 30 de abril e 4 de junho, o crescimento foi de 12% da área abrangida. O período de candidaturas já teria terminado no dia 31 de maio, se não tivesse existido a prorrogação até 14 de julho.
Analisando os dados do IFAP, neste momento estão as seguintes metas a 0%:
- Gestão do solo – Maneio da Pastagem Permanente
- Gestão do solo – Promoção da Fertilização Orgânica
- Melhorar eficiência alimentar aninmal
- Bem-estar animal
- Conservação do solo – Pastagens Biodiversas
- BALD PG – Planos Zonas Agroambientais – Gestão Pastoreiro em áreas de B
- Gestão Integrada em Zonas Críticas – Baldio
- Gestão Integrada em Zonas Críticas – Mosaico paisagístico
- Proteção de espécies com estatuto – Silvoambientais
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), em comunicado, considera que a percentagem de execução atual “é muito preocupante”.
A entidade revela ainda que a plataforma de candidaturas continua a “apresentar profundas deficiências técnicas e erros de submissão, revelando uma gritante falta de articulação entre os organismos do Ministério da Agricultura. Esta situação que já deveria estar resolvida, pelo contrário agravou-se, constituindo-se num enorme entrave à correta formalização das candidaturas”.
A CAP exemplifica com a exclusão indevida da elegibilidade das cabeceiras das culturas permanentes para as diversas intervenções e os valores desadequados das tabelas de dotação de rega na intervenção “Uso eficiente da água”.
Finalmente, a organização “continua a exigir que se cumpram os prazos de pagamentos devidos aos agricultores no decurso do mês de outubro”.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.