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– 05-09-2007 |
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Beterraba: Produção bate recorde, mas produtores advertem que cultura pode acabar na pr�xima campanhaA cultura de beterraba por hectare atinge este ano n�meros recorde em Portugal, mas a redu��o da quota de produ��o de a��car pode acabar com a cultura na pr�xima campanha, advertiu o presidente da Associa��o Nacional de Produtores de Beterraba (Anprobe). Manuel Campilho disse � agência Lusa que a campanha deste ano, cuja colheita vai mais ou menos a meio (com 1.500 dos 2.500 hectares plantados j� colhidos), está a revelar valores recorde, da ordem das 90.000 toneladas por hectare, o dobro dos valores obtidos na primeira campanha, h� uma d�cada. Sublinhando a import�ncia estratégica desta cultura, que se apresenta como mais uma alternativa para os agricultores portugueses, o presidente da Anprobe acusou o Governo de não ter sabido negociar a reforma para o sector, a qual, frisou, "foi feita de maneira que 2007/2008 será o �ltimo ano" desta cultura no país se nada for feito. Para o presidente da Anprobe, o ministro da Agricultura, Jaime Silva, foi "mal informado e mal aconselhado", considerando-o respons�vel pela redu��o da quota de a��car de beterraba das 70.000 toneladas para as 15.000 na campanha de 2007/2008. Reconhecendo que, tendo em conta os custos de produ��o, em Portugal não � poss�vel produzir a��car ao pre�o que está a ser praticado nos mercados mundiais, Manuel Campilho defende a introdu��o de incentivos para aproveitamento da cultura para a produ��o de bioetanol. Inconformado por Portugal, que não � excedent�rio (apenas produz 20 por cento do a��car que consome), ter sido "t�o penalizado como os que contribuem para o excedente", com uma redu��o percentual igual � dos grandes países produtores, o presidente da Anprobe adverte para a necessidade do aproveitamento desta cultura como biocombust�vel. "� preciso um lobby portugu�s para se conseguir mais uma alternativa", disse, sublinhando que o recurso aos cereais para biocombust�veis está a provocar um aumento do pre�o com implica��es nos bens de consumo e consequentemente na infla��o e taxas de juro. No seu entender, o apoio � cultura de beterraba para produ��o de bioetanol, menos rent�vel mas com menos implica��es na cadeia alimentar, deveria vir do imposto sobre os produtos petrol�feros e das penaliza��es aos que não cumprem o protocolo de Quioto. "� preciso definir se os biocombust�veis são ou não estratégicos e � preciso conhecer qual a posi��o do ministro sobre esta matéria", disse.
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