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– 16-04-2004 |
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Algarve : Autarcas indignados com plano de preven��o de fogos florestaisPortim�o, 15 Abr "� uma atitude governamental que não se compreende" disse hoje � Agência Lusa o presidente do munic�pio mais afectado pelos inc�ndios do Ver�o de 2003 na regi�o algarvia, onde arderam mais de 32 mil hectares de floresta. A interven��o do Ex�rcito Portugu�s em ac��es de preven��o de fogos florestais resulta de um protocolo assinado quarta-feira entre o ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, e o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Sevinate Pinto. O documento prev� que sejam disponibilizados este ano 26.100 militares para ac��es de preven��o, vigil�ncia e dissuasão de fogos florestais, 24 horas por dia, nas regi�es Norte e Centro de Portugal. "J� nada me surpreende nas tomadas de posi��o do Governo em rela��o ao fogos florestais" disse o autarca de Monchique, considerando que o afastamento do Algarve do programa s� mostra que "continua a total descoordena��o dos serviços com responsabilidade na matéria". Carlos Tuta disse ainda que ap�s os inc�ndios do �ltimo Ver�o "foi anunciado com pompa e circunst�ncia um plano de ac��o florestal, mas até agora nada se fez em termos de planeamento". O autarca revelou Também que j� foi solicitada uma "reuni�o, com car�cter de urg�ncia" – marcada para o dia 19 de Abril – ao presidente da área metropolitana algarvia, Mac�rio Correia, para que sejam tomadas posi��es que salvaguardem os interesses do Algarve e levar o caso até �s mais altas inst�ncias". Por outro lado, o presidente da C�mara de Monchique mostrou-se ainda preocupado face � possibilidade do helic�ptero do servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil (SNPC) deslocado habitualmente para aquela vila durante o Ver�o não o ser este ano "por dificuldades financeiras". A presidente da C�mara de Silves, concelho onde arderam mais de 15 mil hectares de floresta nos fogos do Ver�o de 2003 (cerca de um teráo da área do concelho), acredita que a decisão governamental venha ainda a privilegiar o Algarve, numa segunda fase. "Julgo que o Governo não vai deixar o Algarve nem qualquer regi�o de fora do plano de vigil�ncia e aguardo serenamente que os militares possam dar o seu contributo nas ac��es de preven��o", disse Isabel Soares (PSD). Para a autarca, a inexist�ncia de quart�is activados na regi�o algarvia poder� ter sido o "motivo que levou o Governo a não anunciar a vinda dos militares". A colabora��o do Ex�rcito com a Secretaria de Estado das Florestas levar� os militares a executar ac��es de repara��o de caminhos e limpeza de aceiros de 19 de Abril a 30 de Junho, enquanto os patrulhamentos motorizados e apeados e o combate ao fogo na primeira interven��o com sapadores especiais decorrer�o entre 01 de Junho e 30 de Setembro.
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