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– 02-05-2005 |
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A�ores: Queijo certificado de são Jorge vendido abaixo do valorAngra do Hero�smo, 02 Mai Em declarações � agência Lusa, no ambito do Festival do Queijo e do Vinho dos A�ores e Can�rias, Jos� Matos defendeu, por isso, a "aplica��o de uma ci�ncia nova na área do marketing para garantir uma comercializa��o com mais valias" para o produto da ilha de são Jorge. Apenas 30 por cento dos queijos produzidos na ilha a�oriana são certificados e "vendidos a um pre�o abaixo da sua qualidade", disse o professor do Departamento de Ci�ncias Agr�rias da Universidade dos A�ores. O especialista defendeu, assim, "uma parceria entre a universidade e o sector industrial para projectos de investiga��o do meio ambiente, onde o leite � produzido, da flora microbiol�gica, das condi��es de fabrico e matura��o, das ra�as dos animais e das pastagens". S� com este conhecimento, se pode fabricar melhor e sustentar com credibilidade a promo��o da sua qualidade nos nichos de luxo existentes no mercado portugu�s e estrangeiro, sublinhou o investigador. Representado na feira, o arquip�lago das Can�rias revelou produzir tr�s milhões de quilos de queijo de cabra e mais 300 mil quilos de queijos de vaca e ovelha, que são, preferencialmente, consumidos pelos onze milhões de turistas que anualmente visitam aquelas ilhas espanholas. Maria Ruth Rodriguez, directora da promo��o da Direc��o Geral da Pol�tica Agro-Alimentar do Ministério da Agricultura, explicou que devido aos elevados custos de produ��o, � irrealista pensar em exportar este tipo de produto. Na mesma situa��o fica a produ��o vitivin�cola, com 14 milhões de litros anuais, repartida por seis ilhas, que produzem onze marcas de Denomina��o de Origem Protegida, e cujo consumo � quase integralmente feito no mercado local. Ant�nio Dias Cardoso, presidente da C�mara de Provadores da Comissão Vitivin�cola Regional a�oriana, defendeu Também "uma aposta no consumo local dos vinhos a�orianos, quer pelos turistas, quer pelos habitantes das ilhas". Os custos de produ��o elevados, nomeadamente a m�o-de-obra, "dificultam a entrada dos vinhos dos A�ores nos mercados concorrenciais abertos", sublinhou o t�cnico. Assegurou, ainda, que "a produ��o regional de vinho branco, quer de castas europeias quer da casta regional verdelho, tem qualidade em qualquer parte do mundo". O investigador Tim Hogg, da Universidade Catélica do Porto, além de salientar as qualidades dos vinhos a�orianos, e a import�ncia do vinho na Saúde, manifestou interesse em fazer investiga��es sobre a sua composi��o. � prov�vel que possa ser encontrado nos componentes diferentes agentes antioxidantes ben�ficos para o tratamento de problemas card�acos, circulatérios e de alguns cancros, disse. Na campanha 2003/2004, os A�ores produziram um milh�o de litros de vinho, esperando atingir em 2004/2005 1,2 milhões de litros, um aumento significativo na produ��o derivado das favor�veis condi��es climatéricas. Segundo as estimativas oficiais, prev�-se um crescimento de 40 por cento da produ��o na ilha Graciosa, 25 por cento na ilha do Pico e de 30 por cento na ilha Terceira.
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