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– 03-06-2011 |
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Agricultura: Sector pode ser resposta para a crise
O sector agr�cola pode "ajudar o país a sair da crise" se houver uma aposta no crescimento da produ��o nacional e se as novas gera��es abra�arem uma profissão que se tornou mal amada. "H� muita necessidade de m�o de obra nesta actividade. Se as pessoas quiserem t�m imensas oportunidades. � uma das actividades que vai poder ajudar o país a sair da crise", disse Jo�o Coimbra, agricultor, � agência Lusa. Com produ��o numa área que não necessita de grandes quantidades de m�o de obra — cerca de 350 hectares, na esmagadora maioria milho, mas Também floresta, que empregam oito pessoas a tempo inteiro — Jo�o Coimbra assegura que "se as pessoas quiserem dedicar-se a esta actividade t�m imensas oportunidades". No seu entender, este sector pode absorver a m�o de obra desempregada, sublinhando que as condi��es de trabalho actuais no campo são incomparavelmente melhores que as que criaram um estigma em volta do trabalho agr�cola. Para Jo�o Coimbra, � essencial que se atinja o objectivo da "auto sufici�ncia em valor", isto � que a produ��o nacional cubra o consumo e se compensem os produtos que for�osamente o país tem que importar, por não ter condi��es para os produzir, exportando outros em que possamos ser excedent�rios. "Por exemplo, no milho temos muito caminho a fazer. Temos uma regi�o enorme no Sul de Portugal, com o grande investimento que se fez no Alqueva, onde h� terrenos e �gua disponível.", disse. A sua esperan�a � que "haja novos agricultores, novas gera��es" a apostarem no sector, sendo esse porventura "um dos maiores desafios que temos pela frente, o da renova��o e da vinda de novos empres�rios, com mais forma��o e com vontade de ter uma profissão digna e com um rendimento que fa�a com que haja mais atrac��o por esta actividade". A sua empresa não se esgota na produ��o de milho. Possui uma área florestal — montado, eucalipto e pinheiro — virada para a ind�stria e a exportação (corti�a, pasta de papel, madeira), uma actividade "bastante interessante" e Também ela a precisar de mais gente a investir, disse. "Fala-se muito no apoio �s empresas exportadoras, na internacionaliza��o das empresas, mas esquece-se a agricultura, em que tudo o que conseguir produzir � valor que não se importa", disse. Jo�o Coimbra aponta duas vantagens da não importa��o, � dinheiro que não sai do país e "não temos que gastar energia para levar os nossos produtos para o estrangeiro". "Os apoios ao sector t�m um retorno muito r�pido", disse, lembrando Lu�s Mira, Secret�rio-geral da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP) que, em cada 100 euros investido na agricultura, o agricultor paga 70, a União Europeia 24 e o Estado portugu�s apenas 6, sem contar com o que recebe depois em impostos gerados. Também Lib�rio Alcobio, que produz no modo biol�gico, aponta o sector como um potencial a explorar. Na área em que apostou a procura � crescente — o que produz não chega para as encomendas -, sobretudo de nichos de mercado no "N�s, como país pequeno, com o clima e os solos que temos, s� t�nhamos que produzir essa qualidade que �ramos auto suficientes. Devia haver uma aposta muito grande do Ministério da Agricultura", disse � Lusa. Fonte: Lusa
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