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– 03-06-2011 |
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Empresa algarvia exporta frutos vermelhos para Europa
Uma empresa algarvia está a produzir morango e framboesa com tecnologia pioneira para abastecer o mercado do Norte da Europa e quer este ano quadruplicar a exportação de framboesa, disse � Lusa o director da Hubel Produção Agr�cola. No ano passado aquela empresa do grupo Hubel exportou 600 toneladas de morango e 80 de framboesa, mas quer em 2011 quadruplicar a exportação do segundo fruto para as 300 toneladas, revelou Humberto Teixeira. J� passaram quase 20 anos desde que o grupo se aventurou na produ��o agr�cola com o cultivo de meloa em hidroponia (t�cnica de cultivo sem solo), mas s� h� quatro se lanãou na exportação de pequenos frutos como o morango e a framboesa. A aposta no segmento aconteceu na mesma altura em que um operador norte-americano na área dos pequenos frutos identificou Portugal como base para replicar o seu neg�cio na Europa e se instalou no país. A empresa passou ent�o a integrar uma rede nacional que em conjunto exportava a produ��o algarvia, do Sudoeste Alentejano, Oeste e Ribatejo, ou seja, escoando um volume que �isoladamente nenhuma das regi�es tinha capacidade para fazer�. Desde ent�o praticamente toda a produ��o de frutos vermelhos � primeiro com o morango e mais tarde com a framboesa -, vai para exportação, dando resposta �s necessidades do mercado do Norte da Europa, sobretudo entre Janeiro e Abril. Uma pequena parte da produ��o fica em Portugal, mas a framboesa não � um fruto que fa�a parte dos h�bitos alimentares dos portugueses, diz Humberto Teixeira, lembrando que o fruto s� aparecia de vez em quando nos supermercados a pre�os muito altos. �Identific�mos variedades e m�todos de produ��o que neste momento são únicos ao nível. da Europa e conseguimos adapt�-los ao Algarve�, resume, sublinhando, contudo, que a procura � muito superior � capacidade de produ��o da empresa. A produ��o podia ser superior mas está limitada pela escassa capacidade de investimento dos produtores que integram a organiza��o Madrefruta e pela falta de m�o de obra, que pode revelar-se ruinosa sobretudo na fase de colheita. A produ��o agr�cola nas quatro unidades que o grupo possui na regi�o d� emprego permanente a 60 pessoas, mas h� um período entre Março e Junho em que são necess�rios mais de 200 trabalhadores. �No futuro dev�amos poder recrutar trabalhadores estrangeiros num modelo de imigra��o circular�, defende, queixando-se do facto de as autoridades não estarem ainda sensibilizadas para essa questáo. "O servi�o de Estrangeiros e Fronteiras e o Ministério dos Neg�cios Estrangeiros não estáo alinhados com a oportunidade de se produzir na regi�o mais bens para exportação e dificultam a tramita��o dos processos", lamenta. De acordo com Humberto Teixeira, por cada tr�s trabalhadores tempor�rios (de Fevereiro a Maio) seria criado um posto permanente de trabalho o que permitiria aumentar a produ��o em cerca de 50 mil euros por ano. Fonte: Lusa
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