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– 06-05-2004 |
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Mercosul satisfeito com detalhes de oferta de abertura agroindustrial da UEBruxelas, 5 Mai O acesso a mercados dos produtos agrícolas processados "foi discutido durante a manhã", e embora o Mercosul ainda não tenha realizado uma reunião interna, que permita uma avaliação, "as primeiras indicações são de que a conversa foi muito positiva", declarou à agência de notícias AFP Gustavo Vanerio, director para o Mercosul da Chancelaria uruguaia. Para o embaixador do Brasil na UE, José Alfredo Graça Lima, a apresentação pelos europeus da lista de alimentos processados do Mercosul que estão dispostos a beneficiar "é um sinal extremamente importante de como as negociações podem evoluir". "A boa vontade foi completa por parte da UE, a conjuntura é muito favorável, e é uma amostra de que os europeus querem concluir a negociação em outubro (…) Agora, o Mercosul deve fazer um esforço para definir suas prioridades e lançar uma contra-oferta, que melhore a apresentada pela UE", acrecentou Graça Lima. O bloco sulista deve-se reunir a partir da próxima semana, para elaborar uma contra-oferta que leve em conta que "as prioridades dos membros do Mercosul não são as mesmas, já que à Argentina interessam mais os laticínios e ao Brasil, os derivados do açúcar", explicou o embaixador. Bruxelas propõe que os produtos contendo mais de 60% de açúcar tenham o mesmo tratamento que a matéria-prima, que atualmente não entra na oferta européia. O Brasil pode exportar atualmente até 50 mil toneladas anuais de açúcar à UE, com uma tarifa de 9,8 euros por 100 kg, e pode exportar mais com uma tarifa de 50 euros. Os derivados do açúcar estariam submetidos a tarifas especiais ou cotas. O bloco sulista também recebeu indicações sobre a abertura do mercado europeu a suas matérias-primas, como carne e cereais, que serão submetidas a cotas. Para o secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior do Brasil, Mário Mugnaini, a discussão de hoje "foi produtiva", mas ele disse que não concorda com a inclusão da cachaça nos derivados do açúcar. Também disse rejeitar a classificação feita por Bruxelas do tabaco, que ficou de fora da oferta no momento. Graça Lima não indicou quando o Mercosul apresentará sua oferta de abertura do setor de compras públicas. Ainda que tenha garantido que "existe o compromisso de incluí-lo", equiparou a importância deste setor para o Brasil – que deseja protegê-lo – à importância do açúcar para os europeus. Arancha González, porta-voz do comissário europeu de Comércio, Pascal Lamy, confirmou que as ofertas melhoradas de abertura comercial que as partes discutem em Bruxelas "não serão trocadas esta semana, e sim, provavelmente, entre esta rodada e a reunião de cúpula de Guadalajara".
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