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– 18-04-2004 |
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Açores : Viabilização de fábrica passa pelo aumento de beterrabaPonta Delgada, 17 Abr Lars Hoelgaard falava, em Ponta Delgada, num encontro com a administração e trabalhadores da Sinaga, empresa que enfrenta dificuldades em expedir açúcar para o Continente, por receber apoios comunitários para a matéria-prima ao abrigo do programa de medidas específicas (Poseima). Segundo disse, a solução para a unidade fabril, que emprega cerca de uma centena de pessoas, passa por um equilíbrio entre a produção de leite e de beterraba, o que permitiria, assim, à Sinaga dispor de matéria-prima local para laborar sem estar sujeita ao regime especial de abastecimento. A Comissão Europeia "não quer fechar a fábrica", assegurou o dinamarquês, mas adiantou que a exportação de açúcar para o Continente constitui uma concorrência desleal, já que a empresa recebe matéria- prima alvo de apoios, devido à condição de ultraperiferia do arquipélago. Perante essa realidade, os Açores "têm de voltar à situação em que conseguem fornecer à indústria" a beterraba necessária que permita a sua viabilização, disse o responsável na Comissão Europeia pela reforma da Política Agrícola Comum. Para o eurodeputado Paulo Casaca, presente no encontro, deve ser a região a "assumir responsabilidades" da administração do Poseima, um instrumento que é, actualmente, "muito pesado e burocrático". "Um desafio muito grande", que está contemplado na reforma do Poseima, que prevê que as autoridades regionais possam gerir um envelope financeiro, de acordo com regras bases definidas pelas instâncias comunitárias, disse. O administrador da Sinaga, Emanuel de Sousa, alertou que a exportação de açúcar para o Continente representa a "sobrevivência" da fábrica, ao rejeitar que em causa esteja "uma questão de teimosia". Segundo disse, a empresa não pode estar confinada à região, quando as refinarias do Continente colocam açúcar nas ilhas a 50 cêntimos mais barato do que elas próprias vendem no resto do país. Emanuel de Sousa adiantou, ainda, que a fábrica enfrenta "a concorrência feroz ao nível agrícola" por parte dos produtores de leite e carne, que ocupam a maioria dos terrenos da ilha de São Miguel.
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