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– 16-04-2004 |
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Transgénicos : Associações pedem ao Governo que regulamente rotulagemLisboa, 16 Abr Margarida Silva, da plataforma "Transgénicos Fora do Prato", explicou à Agência Lusa que dois regulamentos da União Europeia sobre rotulagem e rastreio de alimentos geneticamente modificados entram em vigor hoje e no domingo, sem que a sua regulamentação esteja concluída em Portugal. O primeiro, cuja aplicação está prevista para hoje, impõe a rotulagem de alimentos que contenham mais de 0,9 por cento de ingredientes transgénicos, bem como de óleos, xaropes, adoçantes e aditivos alimentares transgénicos. Além disso, exige, pela primeira vez, que as rações animais sejam também rotuladas, diz a ecologista. O segundo, que entra em vigor no domingo, e cujo prazo de regulamentação já expirou, exige que cada lote de ingredientes transgénicos seja sujeito a um rastreio de circulação "desde o prado até ao prato", diz a plataforma em comunicado. A responsável, que considera estes diplomas como "um passo em frente no sentido de aumentar o direito do consumidor à escolha", alerta no entanto para o facto de o Governo "não ter ainda definido sanções a aplicar, o que significa que não acontece nada" em caso de incumprimento. Acusa o Governo de "não estar sequer a preparar-se para a fiscalização de uma forma credível", pelo que os alimentos transgénicos continuam a aparecer ao consumidor como idênticos aos não modificados. Margarida Silva apela também ao Executivo para que siga o exemplo da França, onde os restaurantes e cantinas são já obrigados a rotular os ingredientes usados na confecção dos seus pratos. "Não faz sentido que os consumidores possam escolher no supermercado e não nos restaurantes e cantinas, onde almoçam a maioria dos portugueses", disse. A responsável aplaudiu a iniciativa da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), que produziu um guia para ajudar as empresas a saber como operacionalizar os regulamentos em causa, pedindo ao Governo que colabore com esta missão. Em contactos com o Governo, diz Margarida Silva, a plataforma foi informada de que "foi criada uma comissão para saber como estas questões iam ser operacionalizadas", mas ainda não foram divulgados resultados. A Agência Lusa tentou sem êxito entrar em contacto com os ministérios da Agricultura – responsável pela aplicação do primeiro regulamento – e do Ambiente – responsável pelo segundo.
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