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– 20-06-2009 |
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Inc�ndios: Acumula��o da vegeta��o e altas temperaturas podem provocar fogos com maior intensidadeEspecialistas em inc�ndios florestais consideraram hoje que a acumula��o da vegeta��o nas florestas portuguesas nos �ltimos tr�s anos e o crescimento "extraordin�rio" na Primavera são favor�veis a fogos de maior intensidade. O investigador do Departamento Florestal da Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (UTAD) Herm�nio Botelho disse � Agência Lusa que este ano "h� um fen�meno diferenciado dos anos anteriores" no que toca �s florestas, que passa pela acumula��o "extraordin�ria da biomassa" (arbustos e ervas), que, associada a altas temperaturas e ventos fortes, poder� provocar "inc�ndios com uma intensidade mais elevada do que seria de esperar". "A acumula��o de biomassa combust�vel nos �ltimos tr�s anos, o crescimento exuberante da vegeta��o nesta Primavera e se a estas condi��es acrescentar-mos a possibilidade de ondas de calor com temperaturas altas e ventos fortes podemos esperar situa��es muito complicadas para o combate aos inc�ndios florestais", sublinhou. Herm�nio Botelho destacou as melhorias da capacidade de resposta do dispositivo contra inc�ndios, nomeadamente ao nível. da preven��o, combate, organiza��o operacional e coordena��o no terreno. "Mas se conjugarmos as condi��es meteorol�gicas desfavor�veis e a acumula��o da biomassa, estou convencido que vamos ter momentos em que o dispositivo não tem capacidade de resposta", apesar da melhoria, frisou. Também o presidente do Centro de Estudos sobre Inc�ndios Florestais da Universidade de Coimbra, Domingos Xavier Viegas, disse � Lusa que "h� muita vegeta��o disponível. para arder". "A vegeta��o que se tem vindo a acumular ao longo dos �ltimos tr�s anos, uma vez que não houve fogos e não foi limpa, está disponível. para arder", afirmou Xavier Viegas, sustentando que � "muito dif�cil fazer previs�es correctas". O investigador sublinhou que anos como os de 2003 e 2005, em que se registou a maior área ardida em Portugal, "poder�o vir a acontecer em qualquer altura", s� não se sabe quando. Sustentou, igualmente, que "por melhor preparados" que se esteja "corre-se sempre o risco de enfrentar situa��es graves". No entanto, Xavier Viegas referiu que "j� foram feitas algumas melhorias, mas muito pontualmente", sendo a limpeza um "esfor�o priorit�rio".
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