UE / Cimeira: Marques Mendes reprova perda de fundos acima de 10 por cento

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 –  16-06-2005

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UE / Cimeira: Marques Mendes reprova perda de fundos acima de 10 por cento

Bruxelas, 16 Jun
O l�der do PSD afirmou hoje, em Bruxelas, que Portugal tem de ser "ambicioso e exigente" nas negocia��es do quadro financeiro comunitário 2007-2013 e que qualquer redu��o de fundos acima dos 10 por cento � inaceit�vel.

Marques Mendes, que se encontra em Bruxelas para participar na cimeira do PPE (Partido Popular Europeu), falava � sa�da de um encontro com o presidente da Comissão Europeia, Dur�o Barroso.

Os chefes de Estado e de Governo da EU iniciam �s 17:30 (16:30 de Lisboa), Também na capital belga, uma reuni�o crucial em que v�o tentar chegar a acordo sobre as pr�ximas Perspectivas Financeiras.

Para o l�der social-democrata a "especificidade do caso portugu�s" de que "toda a gente fala" tem de ser traduzida em "n�meros concretos" e um acordo "minimamente aceit�vel" para Portugal "� não haver uma redu��o superior a dez por cento relativamente ao envelope do �ltimo quadro financeiro" (2000-2006).

"Acima deste montante, não h� um reconhecimento da especificidade do caso portugu�s", afirmou.

Frisando que considera importante chegar a um acordo nesta Cimeira, pois se tal não se verificar "s� vai agravar a crise que j� existe", Marques Mendes defendeu contudo a necessidade de "que não seja um acordo a qualquer pre�o para salvar as apar�ncias".

O l�der do PSD, recordando que j� transmitiu a sua posi��o de forma "muito clara" ao primeiro-ministro Jos� S�crates no encontro de quarta-feira em Lisboa, assim como o fizera h� um m�s na Assembleia da República, garantiu que a baliza dos 10 por cento � "realista".

Se, por um lado, várias regi�es do país deixaram o "objectivo 1" (regi�es comunitárias menos desenvolvidas) por outro, sublinhou, Portugal � o país da EU a 15 com "menor competitividade" e "o que mais sofre com o alargamento" a 25.

Garantindo que não quer fazer desta matéria "uma querela partid�ria", Marques Mendes disse esperar do Governo um "espôrito de ambi��o", recordando que "esta � a última grande oportunidade em termos de fundos para Portugal".

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