
Nos últimos dois meses, ocorreram sete acidentes com aeronaves do dispositivo de combate a incêndios, avança o “Jornal de Notícias” esta quinta-feira.
Segundo relatórios do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), dois dos sete acidentes deveram-se à inexperiência dos pilotos e a dificuldades na comunicação aeronáutica.
O primeiro acidente ocorreu a 3 de julho: deu-se a amaragem de um avião na Barragem de Castelo de Bode. O GPIAAF então concluiu que o piloto não estava concentrado e não dominava o inglês aeronáutico.
O segundo acidente deu-se a 18 de julho, em Macedo de Cavaleiros. Um helicóptero aterrou na EN102, por problemas técnicos.
O terceiro foi com um avião na barragem de Beliche. Mais uma vez, o GPIAAF apontou a experiência limitada do piloto como motivo.
A 7 e 18 de agosto, houve dois acidentes em Évora: paraquedistas turísticos caíram sobre os helicópteros estacionados na pista, causando danos. Já a 1 de setembro houve uma nova amaragem na barragem do Sabugal.
O último acidente ontem, com um helicóptero na Pampilhosa da Serra e provocou ferimentos a um militar da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS). A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) já abriu um inquérito ao sucedido.