A seca sente-se este ano “de forma mais intensa” nas zonas do Alto Alentejo e do Sado do que “no resto do país”, alertou esta segunda-feira a CAP, que exigiu do Governo medidas atempadas o problema.
O problema da seca, aqui nesta região, sente-se de uma forma ainda mais intensa do que no resto do país e a questão tem várias abordagens”, argumentou o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa.
Segundo o responsável, que falava aos jornalistas à margem de uma reunião do Conselho Consultivo do Alto Alentejo da CAP, realizada em Montemor-o-Novo (Évora), um dos problemas é a “falta de água nas pequenas barragens superficiais, até para abeberamento” do gado.
“As fracas condições” para “assegurar as pastagens no período estival que está à porta e a falta de grandes reservas” de água em regiões como o “grande regadio do Sado”, produtor de arroz e que “vai ter fortes condicionantes” na atual situação, foram outros dos problemas destacados pelo presidente da CAP.
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