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– 26-10-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Seca: Agricultores querem cereais h�ngaros cedidos gratuitamenteLisboa, 25 Out Numa conversa com os jornalistas, durante a manifesta��o de agricultores que decorreu hoje junto a são Bento, Lisboa, o presidente da CAP, Jo�o Machado, disse que os referidos cereais, "disponibilizados desde 7 de Abril passado, ainda não chegaram a Portugal" e que seriam vendidos ao pre�o de mercado para não comprometer a produ��o nacional. Contudo, defendeu, "tal não faz sentido porque a produ��o nacional foi pouca e j� esgotou, pelo que teria toda a l�gica que os cereais provenientes da Hungria fossem cedidos gratuitamente". Jo�o Machado disse igualmente a prop�sito da seca, que tanto o "Governo portugu�s como a União Europeia solidarizaram-se muito pouco com os agricultores portugueses", e que os "425 milhões de euros de ajudas anunciadas pelo ministro da Agricultura, são dinheiros da Pol�tica Agr�cola Comum, verbas normais, e que "estáo atrasadas". O presidente da CAP adiantou fazer todo o sentido que os agricultores recebam uma bolsa � margem dos subsídios normais, para fazer face � situa��o de seca do país, que tende a agravar-se. Segundo referiu � agência Lusa, "os preju�zos totais da seca ascendem até agora a dois mil milhões de euros". Os agricultores fizeram hoje uma manifesta��o em frente � Assembleia da República, num protesto que reuniu cerca de dez mil produtores agr�colas para protestar contra a falta de medidas de apoio do Governo para enfrentar os problemas da seca que t�m afectado o sector. "Estamos aqui para chamar � aten��o dos deputados e do povo das dificuldades que vivemos durante o ano de 2005. Foi um ano dram�tico de seca e, infelizmente para n�s, o Governo portugu�s solidarizou-se pouco com os agricultores", afirmou o presidente da Confedera��o dos Agricultores Portugueses (CAP), Jo�o Machado. No final da manifesta��o, a CAP entregou ao Presidente da Assembleia da República um caderno reivindicativo de 12 p�ginas sobre as medidas urgentes de apoio � agricultura portuguesa. As principais medidas apontam para que o Governo satisfa�a, na qualidade de intermedi�rio, o cumprimento das ajudas comunitárias, "actualmente com um ou dois anos de atraso", além de medidas de apoio � seca". O presidente da CAP disse ainda que os agricultores v�o dar "alguns meses de di�logo ao Governo, caso contrário prometemos um ano de 2006 muito quente, mesmo que não haja seca".
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