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– 25-08-2005 |
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Seca: ACOS recolhe animais mortos, ministério da Agricultura não atribui � secaBeja, 24 Ago O Sistema Integrado de Recolha de Cad�veres de Ovinos e Caprinos (SIRCA), que depois são encaminhados para Coruche para fabrico de farinha, foi criado pela ACOS em Outubro. Segundo o respons�vel da ACOS, Castro e Brito, a estrutura, criada através de uma parceria com a Direc��o-Geral de Veterin�ria, � composta por cerca de duas dezenas de pessoas. Nos �ltimos tempos, � recolhida diariamente, no Ribatejo Oeste, Alentejo e Algarve, uma média de 120 animais mortos, por dia, devendo-se uma "percentagem significativa" dessa mortalidade � "seca que assola o Sul do Pa�s". "Parte desses cad�veres são de animais que morreram por causa da seca e de defici�ncias alimentares, precisamente por, este ano, não abundar a alimenta��o e os agricultores terem dificuldade em obter palha", disse. Contudo, em nota de imprensa, o ministério da Agricultura garantiu hoje que a taxa de mortalidade verificada em ovinos e caprinos ronda os 2,8 por cento e "tem-se mantido dentro dos limites de morte natural considerados normais". A taxa de mortalidade dessas especies, segundo o ministério, não �, por isso, "imput�vel a qualquer factor extraordin�rio, nomeadamente a seca". O ministério da Agricultura argumenta ainda que o acr�scimo da recolha de animais mortos se deve ao alargamento da área de interven��o atribu�da pela Direc��o-Geral de Veterin�ria ao SIRCA. "O acr�scimo de ovinos e caprinos mortos nas explora��es que são objecto de comunica��o deve-se, exclusivamente, ao alargamento da área de interven��o da ACOS, a qual passou de 24 para 57 concelhos a partir de Abril", pode ler-se. Para Castro e Brito, esta posi��o do ministério da Agricultura � "demag�gica" e pretende apenas "transmitir � opini�o pública a ideia de que está tudo normal". "Este ministério acha tudo normal, quando estamos a viver uma situa��o que não acontecia h� uma centena de anos, que � uma seca terr�vel", contrap�s, mantendo que "uma boa parte dos animais que morrem nas explora��es � por causa da seca". Segundo o respons�vel da ACOS, ao inv�s do Ministério da Agricultura "arremessar contra os agricultores e quem está no terreno", deveria optar "por dialogar". "O ministério não admite que esta calamidade � real, mas o facto � que os seus efeitos são vis�veis, tanto na pecu�ria, como nos cereais. S� no Baixo Alentejo, a quebra de produ��o nos cereais deve rondar os 98 por cento", argumentou. O Instituto Nacional de Estatéstica referiu, segunda-feira, que a situa��o de seca severa e extrema no territ�rio continental tem causado graves preju�zos na agricultura, particularmente nos cereais de Outono/Inverno e na pecu�ria devido � escassez alimentar.
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