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– 29-05-2009 |
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S� uma lideran�a forte e a conjuga��o de interesses poder�o fazer a viragem do sector florestalA produ��o anual da madeira de eucalipto � de cerca de 4,6 milhões de metros c�bicos por ano, mas o seu consumo anual � estimado em 7,5 milhões de metros c�bicos. O alerta foi lan�ado, ontem, pelo presidente da ANEFA – Associa��o Nacional da Empresas Florestais, Agr�colas e Ambientais, Pedro Serra Ramos, durante a Sessão de Abertura das Jornadas subordinadas ao tema A Floresta em Debate, que estáo a decorrer, até hoje (sexta-feira / 29 de Maio), no Audit�rio do espaço Monsanto – Parque Florestal, em Lisboa. Para Pedro Serra Ramos, a floresta portuguesa tem, hoje, dois grandes inimigos: a falta de sustentabilidade e as altera��es clim�ticas. No primeiro caso, está sobretudo associada � dificuldade de investimento no sector. Como recorda, os resultados financeiros, na melhor das hip�teses, surgem ao fim de 12 anos, isto se, entretanto, a plantação florestal não arder! H� que não esquecer que cerca de 87 por cento da floresta portuguesa � privada. Uma cr�tica � falta de realiza��o de estudos s�rios sobre os projectos de produ��o de energia a partir de biomassa foi Também deixada, perante uma plateia com cerca de uma centena de t�cnicos dos sectores público e privado e empres�rios que t�m participado activamente nas diversas sess�es tem�ticas. Mas, a pedra de toque para a esmagadora maioria dos participantes está no Fundo Florestal Permanente. O presidente da ANEFA interroga-se sobre o balanão de cinco anos, desde a sua criação e sobre quantos hectares de floresta foram tratados com o dinheiro daquele Fundo. Como sublinha o dirigente da ANEFA, com os 150 milhões de euros que o Fundo Florestal Permanente j� realizou, poder-se-ia ter plantado 100 mil hectares, ou, simplesmente, cuidado de 200 mil hectares! Noutro ambito, os Quadros comunitários poderiam constituir mais uma das solu��es, mas, para Pedro Serra Ramos, o ProDer constitui a pior versão daqueles Quadros, porque, na sua concep��o, não foram ouvidos os diferentes intervenientes e ainda, porque se criou um sistema fechado cuja aplica��o nada tem a ver com a realidade agr�cola e florestal do Pa�s. Tudo isto � naturalmente agravado pelos fogos, pelas pragas e pelas altera��es clim�ticas, para cujas consequ�ncias continua a não existir o seguro florestal, apesar de ser falado h� anos, num quadro com tend�ncia para o agravamento. Para o presidente da ANEFA, falta apenas conjuga��o de interesses, lideran�a forte e coordena��o de esfor�os para, em tempo de crise, fazer o ponto de viragem do sector florestal. As Jornadas prosseguem hoje (sexta-feira), com interven��es na sessão sobre Agentes Bi�ticos e Abi�ticos, durante a qual o tema Nem�todo da Madeira do Pinheiro estar� em discussão e ainda, a sessão para a análise da Floresta em N�meros. O encerramento será efectuado pelo presidente da Forestis, Francisco Carvalho Guerra.
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