Dentro de quatro anos, a recolha seletiva porta-a-porta será obrigatória em todo o país. Projeto da LIPOR abrange cinco concelhos. Em 2019, foram valorizadas 58 mil toneladas de resíduos orgânicos, vendidos depois a pequenos e grandes produtores agrícolas.
A partir de 1 de janeiro de 2024, vai ser obrigatória a recolha seletiva porta-a-porta, incluindo dos resíduos orgânicos. Depois do azul, amarelo e verde, chega agora o contentor castanho, num projeto-piloto da LIPOR, o Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto que neste momento já abrange oito mil habitações. No ano passado, mais de 58 mil toneladas de resíduos orgânicos chegaram à central de valorização orgânica da empresa, representando 10,7% do global de entradas de resíduos provenientes da separação de lixo. A grande aposta dos municípios passa agora pela reciclagem do lixo orgânico, ou seja, dos restos de comida, que depois de tratados são vendidos como fertilizantes para a agricultura.
A funcionar desde 2005, a central, epicentro da LIPOR, está preparada para receber anualmente 60 mil toneladas de biorresíduos. O lixo chega de inúmeros circuitos. Da restauração aos grandes produtores, como o Mercado Abastecedor do Porto, até aos cemitérios. “Temos circuitos de recolha de material de cemitério, flores e verdes provenientes das podas e jardins”, explica Júlia Oliveira, responsável pela supervisão de contrato de exploração da central de valorização orgânica.
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