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– 08-11-2003 |
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Produtores de cereais em dificuldades devido a atraso de apoiosLisboa, 07 Nov O secret�rio geral da CAP, Lu�s Mira, considerou, em declarações � agência Lusa, estar perante uma situa��o "anormal" pelo que � esperada uma clarifica��o da parte do Governo. O atraso nos pagamentos tem consequ�ncias na actividade dos agricultores, tanto por dificultarem o cumprimento de compromissos assumidos junto dos bancos, como por ficarem em desvantagem face aos seus cong�neres espanh�is. Lu�s Mira explicou que os 124 mil produtores t�m compromissos financeiros, pois, no in�cio da campanha, t�m de recorrer ao cr�dito banc�rio. Com este atraso, os agricultores deste sector são prejudicados relativamente aos produtores espanh�is, que j� receberam os apoios a que t�m direito (75 por cento do total) a 15 de Outubro, acrescenta. "Se o Governo pretende ser competitivo [na actividade agr�cola] não pode descurar questáes essenciais como esta, pois os nossos concorrentes não as descuram". A situa��o de atraso e de, nos casos em que foram efectuados os pagamentos, os montantes não terem sido transferidos na totalidade, � incompreens�vel para a CAP. "O dinheiro para os pagamentos vem de Bruxelas, que certamente o transferiu nas datas previstas, e por isso não se justifica que atrasos burocr�ticos anormais da administração portuguesa causem problemas financeiros ao sector agr�cola", refere uma informação da CAP. O total de apoios comunitários �s culturas arvenses em Portugal � de 150 milhões de euros. Lu�s Mira enfatiza o facto de tratar-se de um ano dif�cil, "p�ssimo" para os cereais, e com um Ver�o "calamitoso" devido � devasta��o de florestas, pastos e reservas alimentares para a pecu�ria. O Governo tinha prometido o pagamento adiantado dos apoios, uma forma de ajudar os agricultores a enfrentar as dificuldades naquelas áreas, sublinha o secret�rio-geral da CAP. Lu�s Mira faz questáo de explicar que, segundo as regras, os pagamentos antecipados podem ir até 75 por cento, ou seja, podem ser inferiores a esta percentagem, mas "o INGA tem sempre pago o nível. máximo". Outra questáo que preocupa a CAP refere-se ao atraso no controlo de campo, fazendo com que parcelas de cereais semeadas no Outono/Inverno de 2002 e colhidas no Ver�o deste ano estejam ainda a ser alvo de ac��es de fiscaliza��o. A CAP espera uma resposta do Governo, numa altura em que os agricultores v�o iniciar novo ano agr�cola descapitalizados, frisou Lu�s Mira. A agência Lusa contactou os respons�veis do Instituto Nacional de Garantia Agr�cola (INGA), mas não obteve ainda esclarecimentos acerca da situa��o.
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