Com a necessidade de reduzir os nutrientes de síntese, e as mobilizações, é na gestão das culturas de serviço que estamos a apostar fortemente esta campanha. Construir nós próprios as nossas próprias misturas biodiversas.
No ano passado, já com toda a área de milho antecedida de cultura de serviço biodiversa, mas ainda com pouca experiência, cometemos alguns erros na construção das misturas. A nossa abordagem tinha sido por percentagem de quilos de sementes de cada espécie na mistura. Com essa regra não levamos em consideração os pesos da semente e cometemos muitos desequilíbrios no número de plantas emergidas dessas espécies. Tivemos muito mais plantas de sementes miúdas do que sementes grossas. Também a heterogeneidade foi bastante devido às formas de sementeiras a lanço.
Esta campanha, já com o novo semeador de linhas, de sementeira directa, estamos a preparar as misturas pelo número de sementes que pretendemos por m2. Estamos também a construir um misturador das várias espécies e ao mesmo tempo a encontrar uma forma mais célere para inocular estas misturas.
O artigo foi publicado originalmente em Milho Amarelo.