Sabe o que é a Peste Suína Africana? Como se transmite a doença? Quais os sinais da PSA? Como se distingue das outras doenças? Saiba mais
A Peste Suína Africana (PSA) não é transmissível aos humanos, mas é uma doença viral altamente contagiosa que causa mortalidade muito elevada em suínos, com consequências económicas graves para as explorações, para o comércio e para todo o setor suinícola.
Para reduzir o risco de entrada da doença em Portugal, é essencial que todas as explorações reforcem as medidas de biossegurança entre as quais:
- Manter o controlo rigoroso de acessos, assegurando que pessoas, viaturas e equipamentos entram limpos e desinfetados.
- Garantir a higienização do calçado, vestuário e materiais antes de entrar nas instalações.
- Evitar qualquer contacto entre suínos domésticos e javalis. Os produtores que pratiquem atividade de caça não devem entrar nas explorações antes de decorrerem 72 horas e sem terem realizado previamente todos os procedimentos de limpeza e desinfeção do vestuário, calçado e equipamento.
- Proibir a alimentação com restos de cozinha ou mesa, prática ilegal e de elevado risco.
Sr. Produtor
- Vigie atentamente os sinais clínicos sugestivos, como febre alta, apatia, falta de apetite, lesões hemorrágicas, vómitos, diarreia com sangue, abortos ou mortalidade súbita.
- Em caso de suspeita: Notifique de imediato o seu Médico Veterinário ou a DGAV através do sistema online – Sistema de Prevenção e Controlo de doenças nos animais (SCP)
- Contacte os serviços regionais da DGAV – Contactos das DSAVR
- Se detetar ou for informado da presença de javalis mortos nas imediações da sua exploração, comunique a ocorrência através da APP ANIMAS, contribuindo para a vigilância epidemiológica nacional.
A proteção da suinicultura portuguesa depende da prevenção aplicada diariamente em cada exploração.
O artigo foi publicado originalmente em DGAV.













































