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– 31-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Pescas: Frota pesqueira portuguesa totalmente parada devido a greveLisboa, 31 Mai Pescadores e armadores reivindicam apoios do governo face � escalada do pre�o de combust�veis, "que triplicou em dois anos e está a levar as empresas ao colapso", bem como isen��es fiscais. A adesão � greve, segundo Ant�nio Macedo, do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte, situa-se nos 100 por cento em todo o país e o consumidor final dever� sentir os efeitos da paralisa��o j� hoje e principalmente quinta-feira. "está tudo parado, nenhuma embarca��o saiu para o mar", frisou o dirigente sindical sobre as zonas de pesca de Matosinhos, P�voa e Caxinas. O dirigente referiu que são mais de oito mil os pescadores das zonas de pesca Matosinhos, P�voa e Caxinas que hoje ficaram em terra e que estiveram concentrados na lota de Matosinhos até cerca das tr�s da manh�. "Os consumidores iráo sentir os efeitos desta paralisa��o com maior intensidade durante o dia da amanh� (quinta-feira)", acrescentou. O n�mero de 100 por cento de adesão � greve foi Também avan�ado � Lusa por Jo�o Lopes, da Federa��o das Associa��es e organizações de Produtores de Pesca da zona Sul. O presidente do Sindicato Livre dos Pescadores, Joaquim Pilo, disse entretanto � agência Lusa que os pescadores far�o um "desfile" de 30 ou 40 barcos no Tejo, entre a zona entre a DocaPesca e a zona do Terreiro do Pa�o. A mesma fonte explicou que os barcos v�o fundear em frente ao Terreiro do Pa�o e os pescadores v�o tentar entregar ao ministro com a tutela das Pescas, Jaime Silva, e ao ministro das Obras Públicas, M�rio Lino, um documento com as reivindica��es. Os pescadores portugueses exigem a abertura de linhas de cr�dito a cinco anos, com um período de dois anos sem pagamento de juros, e a isen��o do pagamento das contribui��es das empresas e trabalhadores para a Seguran�a Social, durante seis meses. Os pescadores argumentam que o mesmo j� está a ser feito no sector da agricultura. Os pescadores reivindicam Também um regime de contribui��o fiscal id�ntico ao da marinha mercante, que s� paga impostos sobre 30 por cento dos lucros da empresa. A União Europeia j� reconheceu as dificuldades que o sector atravessa, mas remeteu para os estados-membros os apoios para enfrentar a situa��o. Pa�ses como a Fran�a e a Espanha j� adoptaram medidas de compensa��o, mas em Portugal apenas na Madeira e nos A�ores foram criados mecanismos para fazer face ao aumento dos combust�veis para a pesca. Quanto �s lotas, Ant�nio Macedo disse que a de Aveiro está fechada devido � greve mas que a de Matosinhos mant�m-se aberta. No entanto, sublinhou o mesmo dirigente sindical, a lota de Matosinhos está a vender o peixe apanhado teráa-feira.
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