As maiores transições entre 1951-80 e 2018 registaram-se em 769 mil hectares de outras espécies, que passaram a ser ocupadas por 267 mil hectares de eucalipto, 264 mil hectares de pinheiro-bravo e 238 mil hectares de sobreiro. Observou-se também a passagem de cerca de 375 mil hectares de pinheiro-bravo para eucalipto.
Em 1951-80, a região de Coimbra reunia as maiores áreas de pinheiro-bravo (192 mil hectares) enquanto no Alentejo Litoral estavam as de sobreiro (156 mil hectares) e pinheiro-manso (16 mil hectares). A Lezíria do Tejo concentrava as maiores áreas de eucalipto (32 mil hectares) enquanto no Alentejo Central se localizavam as de azinheira (222 mil hectares). Em Terras de Trás-os-Montes, ficavam as maiores zonas de castanheiro (10 mil hectares). Ao nível dos municípios, Vila do Conde agregava a maior percentagem de pinheiro-bravo, Ponte de Sor a maior área de sobreiro e Albergaria-a-Velha a de eucalipto.
Em 2018 e ao nível dos municípios, a Marinha Grande passou a ter a maior área percentual de pinheiro-bravo, Ponte de Sor manteve-se com a maior área de sobreiro e Mortágua passou a ter a maior área de eucalipto.
Já as espécies invasoras que, em 1951-80, estavam sobretudo localizadas na Área Metropolitana de Lisboa (235 hectares), tinham-se disseminado por vários municípios em 2018, sendo o mais afetado Murtosa, na Região de Aveiro.
Para conhecer com mais detalhe o novo Mapa Agrícola e Florestal 1951-1980, consulte o respetivo Relatório Técnico ou a página do Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG) – Direção Geral do Território. É possível também consultar a página dedicada ao projeto no CEABN – ISA e aprofundar as Dinâmicas de uso e ocupação do solo entre 1951-80 e 2018 na revista Silva Lusitana.
O artigo foi publicado originalmente em Florestas.pt.