A Quinta de Carapeços, propriedade secular, foi completamente reconvertida na década de 1980 para a produção de vinhos de qualidade.
“Era a única forma de mantermos isto. As pessoas tinham fugido dos campos, já não havia caseiros e ou se abandonava a terra ou se reconvertia para monocultura”, explica Miguel Abreu, que além de produtor se assume também como uma espécie de curador do tesouro de família.
Enquadrado por um lado, a Norte, pelo bosque frondoso, e dos outros pelos amplos patamares de vinha, o monumental solar de granito e seu recheio são testemunho vivo da riqueza e ancestralidade da Quinta de Carapeços. As origens perdem-se no tempo, mas documentos de 1338 atestam que já nessa altura a propriedade era de um antepassado de Miguel Abreu, muito embora no século XVII tenha passado a integrar os domínios do vizinho […]