L�ngua Azul : Quatro animais infectados no Alentejo

Lisboa, 27 Out
A Direc��o Geral de Veterin�ria (DGV) identificou quatro animais infectados com a doen�a da l�ngua azul no Alentejo e vai proceder ao seu abate, disse teráa-feira fonte do Ministério da Agricultura, salientando que "não � caso para alarme".

"A situa��o foi identificada perfeitamente a tempo de ser controlada e estes casos surgiram numa zona j� identificada de risco e sob sequestro, ou seja, onde j� não havia mobilidade de animais", disse � Lusa fonte da tutela.

Segundo a mesma fonte, realizaram-se análises em 10 explora��es do Alentejo e apenas duas acusaram positivo – num total de quatro animais – , seguindo agora a "recolha de materiais para isolamento do v�rus" e a realiza��o de novos rastreios.

"não h� risco para a Saúde pública. não � caso para alarme", acrescentou a mesma fonte.

Os focos de l�ngua azul, doen�a que se manifesta em caprinos bovinos e ovinos, foram identificados no inicio de Outubro na Andaluzia e posteriormente na Extremadura, em Espanha, zonas que foram entretanto interditadas, impedindo a mobilidade dos animais.

A DGV iniciou ent�o um programa de vigil�ncia aos animais que entraram em Portugal provenientes de Espanha, acrescentou a fonte.

A doen�a � transportada por um mosquito resistente aos insecticidas e não � transmiss�vel ao homem.

O ministério espanhol da Agricultura decidiu investir 5,2 milhões de euros em medidas de apoio � luta contra a doen�a, "mas as autoridades teráo que coordenar essas medidas com Marrocos", país de onde parece ter surgido a doen�a.

Em Marrocos, a febre catarral, vulgarmente designada por l�ngua azul, foi detectada h� tr�s semanas, sendo que nunca antes se tinha verificado a ocorr�ncia da doen�a naquele país.

A Espanha vai enviar vacinas e apoiar� um plano de actua��o directa.

� uma doen�a de ocorr�ncia sazonal – nos meses de Ver�o e Outono – e apresenta como sintomas, principalmente, a febre, incha�o da face, escorrimento nasal, les�es musculares, aus�ncia de apetite, perda de peso e morte.

A l�ngua pode apresentar-se inchada, para fora da boca, e raramente arroxeada.