“Capital natural não tem só a ver com o que existe mas com o que é necessário criar”, disse Francisco Ferreira, presidente da Associação Zero.
Francisco Ferreira, presidente da Zero e do júri na categoria, moderou o debate com José de Pina, CEO da Altri, José Manuel Leitão Sardinha, presidente do conselho de administração da EPAL, e Nuno Lacasta, presidente da Associação Portuguesa de Ambiente, que participou à distância.
A preservação e a proteção são as duas dimensões do capital natural que as políticas públicas de ambiente começaram a ter em conta e a que se juntam hoje a valorização e a promoção do capital natural, considerou Nuno Lacasta, presidente da Associação Portuguesa de Ambiente (APA) num painel sobre esta temática.
Para Lacasta, a gestão do capital natural “passa pelo fomento de uma atividade económica como uma componente de proteção”. Assim, é essencial conciliar a preservação e proteção de ativos naturais com a promoção do turismo, de visitação, nas florestas manter a base industrial que é forte na captura de carbono que é vital para Portugal atingir a neutralidade carbónica em 2050. Sublinhou que “nesta lógica de fomento não devemos ter medo de olhar para uma reindustrialização como a que se registou na pandemia em setores como a saúde”. Já para Francisco Ferreira, presidente da Associação Zero e moderador do debate, “capital natural não tem só ver com o que existe mas com o que é necessário criar”.
“Para nós é importante uma floresta diversa, saudável, produtiva, resiliente, com nove espécies ameaçadas identificadas e dentro dos 88 mil há mais de 4 mil hectares […]