Empresários exigem redução do IVA sobre alimentos transformados, congelados ou não, de 23% para 6% e comprometem-se a não incorporar nos seus lucros a redução dos 17 pontos percentuais.
A CIP – Confederação Empresarial de Portugal está apostada em conseguir que o governo baixe o IVA sobre os alimentos pré-confecionados, congelados ou não, dos 23% atuais para a taxa mínima de 6% já no Orçamento do Estado para 2024. E está disponível para assinar um pacto, a exemplo do acordo tripartido subscrito com a Confederação dos Agricultores e com a Associação das Empresas de Distribuição a propósito do IVA zero. “Estamos disponíveis para assumir igual compromisso de que a redução de 17 pontos percentuais no imposto não servirá para aumentar as margens da indústria ou do comércio, e que se traduzirá numa baixa de igual dimensão no preço de venda ao público desses artigos”, garante Manuel Tarré, diretor da CIP em representação de associações do setor alimentar.
O tema não é novo, mas ganha novo fôlego numa altura em que a inflação continua em níveis elevados e o poder de compra dos portugueses está esmagado. “A área alimentar não pode continuar a ser tratada como um bem de luxo”, defende o também presidente da ANCIPA e da ALIF, lembrando que o agroalimentar é o maior empregador industrial em Portugal, com 120 mil postos diretos e 500 mil indiretos. Além disso, considera que taxar […]