A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 12:00 de hoje, 44 incêndios em curso, que mobilizavam 3.151 operacionais, 972 meios terrestres e 19 meios aéreos.
De acordo com as explicações do comandante nacional André Fernandes no ponto de situação sobre os incêndios realizado na sede da ANEPC, em Carnaxide (Oeiras), foram efetuadas 67 missões aéreas, das quais 20 em ataque inicial e 47 em ataque ampliado.
Entre os 44 incêndios, 23 são considerados ocorrências significativas e atingem, sobretudo, as regiões norte e centro, com 58 e 17 municípios afetados, respetivamente.
“As situações mais complexas vivem-se nas regiões de Aveiro e Dão-Lafões”, afirmou o responsável da Proteção Civil, que sublinhou que, em termos globais, estão envolvidos 5.285 operacionais, 1639 meios terrestres e 36 meios aéreos
O comandante nacional da ANEPC referiu também que foram ativados dois planos distritais de emergência, no Porto e em Aveiro, bem como 11 planos municipais – Albergaria-a-Velha, Águeda, Sever do Vouga, Oliveira de Azeméis, Vila Pouca de Aguiar, Baião, Nelas, Resende, Carregal do Sal, Mangualde e Tábua –, cuja ativação permite efetivar a coordenação de emergência entre entidades.
Sobre o combate às chamas na terça-feira, André Fernandes referiu que houve um total de 260 ocorrências (149 diurnas e 111 noturnas), das quais 213 foram dominadas antes dos 90 minutos.
“O risco de incêndio não é expectável que se reduza significativamente. Vão ser 24 horas muito complexas e difíceis para os operacionais no terreno e para as populações. O risco vai manter-se nas próximas 48 horas”, alertou ainda André Fernandes.