No sopé da Serra d’Arga, a poucos quilómetros do Atlântico, um pântano abriga mais de mil espécies em torno de duas lagoas, numa área protegida e fecundada pelo Estorãos, rio que desagua no Lima. A reserva ambiental planeia receber fundos europeus pelos níveis de carbono que absorve da atmosfera
“São de raposa”, aponta Francisco Lourenço, cuidador da reserva natural em Bertiandos, para um conjunto de pegadas na margem lamacenta dum charco. “Os lobos descem da Serra d’Arga durante o estio para beberem das lagoas”, desdobra-se em explicações sobre a paisagem, os vestígios dos mamíferos e a abundante flora, durante um percurso de dois quilómetros, o mais pequeno dos cinco sinalizados em passadiços de madeira. […]