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– 24-10-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Gripe das Aves: Foco em Portugal pode custar 17 MELuxemburgo, 24 Out Jaime Silva falava � entrada para um Conselho de Ministros da Agricultura e Pescas, no qual vai marcar presença o comissário europeu com a pasta da agricultura, Markos Kyprianou, que vai fazer o ponto da situa��o da gripe das aves e dos planos nacionais de preven��o com os ministros dos 25. Na v�spera de a Direc��o-Geral de Veterin�ria apresentar, em Lisboa, o plano de conting�ncia, o ministro da Agricultura adiantou que j� foram realizadas estimativas, no quadro desse plano, e que os custos envolvidos refor�am a ideia de que � "fundamental aplicar estritamente as medidas de preven��o para evitar chegar a esse ponto". "Se houver um foco numa zona de baixa concentra��o de avi�rios, como por exemplo em Tr�s-os-Montes ou Beira Interior (…) poderemos ter de gastar 95 mil euros", com a recolha de todas as aves, incluindo as de capoeira, existentes na regi�o, num raio de tr�s quil�metros, de modo a sequestr�-las e queim�-las, indicou. Contudo, se for detectado um foco numa zona de grande concentra��o de produ��o de aves, como a Beira Litoral, tal poder� implicar o sequestro e abate de "mais de cinco a seis milhões de aves", o que representar� "um impacto financeiro na ordem dos 17 milhões de euros". "Estes n�meros j� são muito importantes em termos de impacto. Por isso, � fundamental todos, mas todos – governo, direc��es de veterin�ria, serviços públicos, serviços municipais e produtores -, colaborarmos no sentido de aplicar estritamente as medidas de preven��o para evitar chegar a este ponto", observou Jaime Silva. O problema teria "naturalmente" maior amplitude se não se tratasse somente de um foco, mas se fosse generalizado, e o ministro da Agricultura portugu�s recordou o exemplo da Holanda, quando em 2003 enfrentou um foco de gripe das aves, que não era da estirpe H5N1, e teve de matar 25 milhões de aves. O ministro afirmou que "a preocupa��o não � s� a nível. do impacto or�amental", embora neste momento essa seja Também uma "preocupa��o grande para o Governo" e que se for necess�rio "esse dinheiro terá de ser encontrado". "A preocupa��o da Saúde pública prevalece sobre preocupa��es de ordem financeira, como � evidente", disse. Relativamente �s medidas actualmente em vigor, o ministro sublinhou que "não h� uma proibição de venda de aves em Portugal", mas antes "uma proibição de venda em mercados abertos, que pode ser levantada se o veterin�rio municipal ou a direc��o regional vierem a considerar que h� condi��es e que são reduzidos os perigos de cont�gio". Quanto � hip�tese de a Comissão Europeia decidir avan�ar para uma proibição mais generalizada de importa��o de aves – que poder� ser proposta pelo Reino Unido -, o ministro declarou que se os peritos a aconselharem, "o governo portugu�s apoiar�" a medida. Actualmente, j� � impedida em Portugal a importa��o de aves de áreas afectadas, assim como de alimentos. A terminar, Jaime Silva fez questáo de transmitir uma mensagem de "confian�a", real�ando que hoje "não h� nenhum problema de Saúde pública", havendo antes "potencialmente um problema sanit�rio". "As autoridades v�o acompanhar ainda mais a evolu��o da situa��o a nível. internacional, para protegermos os sector em Portugal de um potencial risco", asseverou.
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