O Executivo queniano lançou na segunda-feira o Plano Estratégico 2023–2027 da Autoridade Nacional de Biossegurança (NBA), destacando a necessidade urgente de reforçar a educação pública e combater a desinformação em torno dos organismos geneticamente modificados (OGM), sobretudo junto de agricultores e consumidores.
O principal objetivo deste novo plano estratégico é aumentar o conhecimento público sobre biossegurança e os desenvolvimentos científicos relacionados com os OGM, visando reduzir o cepticismo e os mitos que ainda persistem na sociedade. Durante a cerimónia de apresentação em Nairobi, o Secretário-Geral Adjunto da Agricultura, Dr. Kipronoh Ronoh, sublinhou que a desinformação constitui “um dos maiores obstáculos” à aceitação e adoção destas tecnologias.
“O Plano Estratégico 2023–2027 identifica medidas concretas para reforçar a literacia em biossegurança e promover iniciativas educativas de longo prazo junto das comunidades agrícolas e do público em geral. Queremos assegurar que todos têm acesso a informação fiável e baseada em evidências,” afirmou Dr. Ronoh.
Entre as ações previstas está a organização de workshops regionais para agricultores, o desenvolvimento de materiais informativos em línguas locais e campanhas mediáticas dirigidas aos consumidores. O documento realça ainda a melhoria da capacidade regulatória e institucional do país, garantindo que a legislação existente continue a assegurar a segurança dos OGM e dos seus derivados.
“Quero assegurar aos cidadãos que dispomos de uma estrutura legal e regulatória sólida, bem como de recursos institucionais adequados, para garantir a segurança dos OGM e dos produtos que deles derivam,” reforçou o responsável governamental.
O Plano Estratégico da NBA terá a sua implementação acompanhada por indicadores de desempenho claros e revisões anuais, de modo a ajustar as iniciativas conforme necessário e avaliar o impacto na perceção pública.
Mais informação aqui.
O artigo foi publicado originalmente em CiB – Centro de Informação de Biotecnologia.