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– 08-02-2003 |
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Entre Douro e Minho: Agricultura quer criar centros para fileiras escolhidasPorto, 07 Fev "Em cada uma destas fileiras pretendemos criar centros tecnol�gicos em que esteja presente o ministério da Agricultura, as universidades, as empresas e outras entidades ligadas � ci�ncia e tecnologia que permitam uma transfer�ncia r�pida e eficaz de tecnologias para cada um dos sectores", afirmou o director regional Carlos Duarte Oliveira, em entrevista � agência Lusa. Segundo explicou o director regional, que assumiu funções em Julho de 2002, a elei��o destas fileiras insere-se numa estratégia de afirma��o da regi�o agr�ria de Entre Douro e Minho, para onde pretende atrair "capacidades de decisão" a nível. da pol�tica agr�cola comunitária e nacional. "[Quando assumi funções] fiz um diagn�stico que evidenciava a desmotiva��o dos funcion�rios e a concentra��o de compet�ncias nos organismos centrais do ministério [da Agricultura], com claro esvaziamento dos serviços regionais", explicou Carlos Duarte, avan�ando que esta situa��o afecta não apenas os serviços de Entre Douro e Minho, mas Também as outras regi�es agr�rias do país. Em todas elas, explicou, era not�rio "algum alheamento da m�quina do ministério da Agricultura em rela��o �s din�micas que existiam no territ�rio", assumindo-se o Estado como uma "entidade passiva, receptora de candidaturas". A estratégia que delineou passa, pelo contrário, por uma atitude pro-activa do Estado, com envolvimento das organizações de agricultores, das universidades e empresas especializadas, com as quais pretende promover parcerias. O objectivo � procurar sinergias entre as várias estruturas de forma a racionalizar os recursos do ministério e emagrecer o Estado e, simultaneamente, refor�ar a capacidade e a dimensão social e econ�mica dessas entidades. Entre as áreas de interven��o eleitas o leite assume, segundo Carlos Manuel Oliveira, particular urg�ncia, dados os crescentes conflitos entre a manuten��o da actividade e as "incomodidades ambientais" que causa � popula��o. � que, explicou, a produ��o leiteira está hoje concentrada junto aos espaços urbanos e, dada a necessidade de uma cada vez maior rentabilidade das explora��es, sofreu uma crescente intensifica��o, afectando o bem estar das popula��es vizinhas. Este facto torna "priorit�ria" a defini��o de um plano de adapta��o ambiental das explora��es leiteiras intensivas que, com recurso a solu��es tecnol�gicas de tratamento de efluentes, melhoria das condi��es de bem estar animal e reconversão das propriedades permita reduzir os impactos ambientais. Neste ambito, frisou, até final da pr�xima semana as duas principais regi�es agr�rias produtoras de leite – Entre Douro e Minho e Douro Litoral – dever�o entregar � tutela uma listagem dos problemas detectados e poss�veis solu��es. Paralelamente, e ainda durante este ano, dever� ser criado o centro tecnol�gico do leite, a instalar na antiga esta��o de leite e lactic�nios de Pa�os de Ferreira e cujo enquadramento institucional está j� em prepara��o. "Queremos que esta regi�o agr�ria seja competitiva no quadro nacional pelo valor das suas produ��es e pela integra��o das suas actividades, qualificando activos, apostando no desenvolvimento rural sustent�vel, fortalecendo as estruturas associativas e cooperativas e entrando em novos campos como o das plantas arom�ticas e medicinais", afirmou Carlos Duarte Oliveira. � que, frisou, "sendo uma regi�o de minif�ndio, o Entre Douro e Minho tem uma ambi��o inversamente proporcional � dimensão da propriedade".
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