Tal como a saúde sofreu um “golpe” tão inesperado quanto indesejado, também no que toca à alimentação e ao fornecimento de produtos de primeira necessidade pode vir a ocorrer uma situação de rotura.
É inegável que a principal prioridade do país e do mundo está, ou deve estar, no combate ao coronavírus – Covid19 e em todas as atividades relacionadas com esta pandemia. Trata-se de um investimento de inigualável valor, pois a saúde não tem preço e sem esta a normalidade da vida não pode ser restabelecida.
Quanto a este assunto todos sabemos da sua necessidade e urgência, bem como da importância de colaborar com absoluta necessidade e consciência, para que todo o processo se revele eficiente, sobretudo no que toca aos cuidados de higiene pessoal, ao distanciamento social e à manutenção efetiva da quarentena.
Todavia, sabemos muito bem que há outras atividades produtivas que não podem parar, tendo que se manter eficientemente a funcionar sob pena de o país ficar gravemente carente, nomeadamente ao nível do setor alimentar.
À primeira impressão, pode dar a ideia de que estarei a divagar de forma algo pessimista, extremada e pouco sustentada, mas estou convicto do que digo e penso, numa perfeita visão de antecipação.