Cerca de dois terços dos agregados familiares timorenses têm atividades agrícolas, com mais de 219 mil hectares em todo o país a serem dedicados à agricultura, segundo dados do Censo Agrícola de 2019, anunciou hoje o Governo.
Dados preliminares do censo foram hoje apresentados pela vice-ministra das Finanças, Sara Lobo Brites, numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros.
O censo mostra que há em Timor-Leste quase 142 mil propriedades agrícolas, das quais mais de 141 mil são propriedades familiares e cerca de 600 pertencem a instituições privadas.
As propriedades agrícolas ocupam uma extensão de 219.250 hectares, com quase metade concentradas em três municípios: Bobonaro, com mais de 41 mil hectares, Ermera, com mais de 40 mil, e Baucau, com mais de 25 mil hectares.
Os municípios com menores áreas de propriedades familiares são Lautem e Manatuto, com 8.555 e 3.371 hectares, respetivamente, refere o Governo em comunicado.
O Governo explica que o estudo pretende “apoiar a definição de uma política e estratégia para o setor, apoiar o programa nacional da agricultura do Plano Estratégico de Desenvolvimento 2011 – 2030, desenvolver o indicador do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2 (ODS 2) – Fome Zero e Agricultura Sustentável”.
Servirá ainda para “fornecer dados estatísticos sobre o setor a nível administrativo de suco e fornecer um enquadramento do setor agrícola nacional”.
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