Depois da primeira deteção de foco da doença no país em janeiro, em Vila Nova de Gaia, a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) confirma agora que foram detetados novos focos de Xyllella fastidiosa em Portugal e alargada a ‘Área Demarcada’.
De acordo com a DGAV, foram detetados 12 focos de Xyllela fastidiosa em espaços públicos e jardins particulares do concelho de Vila Nova de Gaia, nomeadamente em espécies ornamentais e espontâneas como Lavandula dentata, Lavandula angustifolia, Rosmarinus officinalis, Artemisia arborescens, Coprosma repens, Myrtus communis, Vinca, Ulex europaeus,Ulex minor e Cytisus scoparius.
Depois de detetados estes focos, a DGAV alargou a ‘Área Demarcada’ das zonas infetadas, incluindo todas as plantas hospedeiras da subespécie da bactéria que se encontram num raio de 100 metros em redor das plantas contaminadas, e uma ‘Zona Tampão’ circundante de 5 km de raio.
A DGAV estabeleceu entretanto novas medidas de proteção fitossanitária:
- Destruição no local dos vegetais hospedeiros da subespécie da bactéria presentes na ‘Zona Infetada’ incluindo a área abrangida pelo raio de 100 m circundantes, após realização de tratamento inseticida contra os potenciais insetos vetores;
- Proibição do movimento para fora da ‘Área Demarcada’ e da ‘Zona Infetada’ para a ‘Zona Tampão’ de qualquer vegetal, destinado a plantação, pertencente aos géneros e espécies constantes da ‘Lista de Géneros e Espécies sujeitos a Restrições Fitossanitárias’ disponível na página eletrónica da DGAV;
- Prospeção oficial intensiva dos vegetais constantes dessa lista na ‘Área Demarcada’ com inspeção visual, colheita de amostras e análise laboratorial;
- Proibição de plantação dos vegetais hospedeiros da bactéria na Zona ‘Infetada’, exceto sob condições de proteção física contra a introdução da bactéria pelos insetos vetores, oficialmente aprovadas.