António Costa esteve em Bruxelas para discutir o orçamento da União Europeia e criticou os cortes nas contribuições dos estados membros mas que foram dados passos positivos na política agricola.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje “inaceitável” que o próximo orçamento da União Europeia (UE) a longo prazo tenha contribuições mais reduzidas dos Estados-membros, e rejeitou também possíveis cortes nas políticas de coesão e agrícola.
“O conteúdo essencial da proposta [da presidência finlandesa da UE], que implica uma redução da contribuição global dos Estados [para o próximo quadro financeiro plurianual da União pós-2020], essa é absolutamente inaceitável”, afirmou hoje António Costa, em Bruxelas.
Falando aos jornalistas após um encontro com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e antes da cimeira de líderes que debaterá, entre outros temas, o orçamento da UE entre 2021 e 2027, António Costa disse esperar que o “Conselho [Europeu] rejeite o essencial da proposta finlandesa”, que visa “reduzir ainda mais o volume das contribuições do conjunto dos Estados-membros e, portanto, diminuir o volume do orçamento da Comissão”.