As tempestades de fogo, ou incêndios de sexta geração, conseguem aumentar até 12 vezes a velocidade de propagação. Foi o que aconteceu na serra da Estrela o ano passado.
Se 2022 foi o segundo ano com mais área ardida nos últimos 30 anos na Europa, as expectativas para este verão não são melhores. “Aquilo que pensávamos que ia acontecer com as alterações climáticas daqui a uns anos, já se está a observar hoje. Em Portugal, uma grande parte do Sul do País está em seca extrema. Este ano esperamos uma época de fogos mais tardia, mas não quer dizer que não possa haver incêndios graves”, explica Domingos Xavier Viegas, diretor do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF). […]