A Comissão Europeia restringiu a utilização pelos países da União Europeia (UE) de químicos que persistem nas espumas utilizadas para combater incêndios, mas a proibição em concreto pode levar até dez anos, foi hoje anunciado.
Em comunicado, o executivo comunitário disse que estão em vigor as regras que “restringem a utilização de substâncias perfluoroalquiladas e polifluoroalquiladas (PFAS) em espumas ignifugas”.
O objetivo da adoção destas regras é “proteger as pessoas e o ambiente dos riscos colocados pelo PFAS”.
“A restrição representa um passo importante no sentido do objetivo da Comissão de minimizar as emissões de PFAS”, uma vez que as espumas de combate a incêndios “têm sido uma importante fonte de poluição na UE”, dá conta o executivo de Ursula von der Leyen.
A Comissão Europeia refere que “sem esta restrição, cerca de 470 toneladas deste tipo de produtos químicos continuariam a ser emitidas para o ambiente todos os anos, contaminando o solo e a água”.
“Além disso, os bombeiros continuariam a ser expostos a PFAS presentes nas espumas utilizadas”, advertiu a Comissão.
Apesar de já haver espumas de combate a incêndios livres destes químicos, haverá períodos de transição para diferentes setores, entre um e dez anos, “dando tempo para a substituição por alternativas mais seguras e eficazes”.