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– 25-01-2005 |
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Clima : Portugal precisa ter com urg�ncia medidas de adapta��oLisboa, 24 Jan O estudo hoje publicado em Londres aponta que o período de não retorno no aquecimento do planeta pode ser atingido mais cedo do que os 10 anos até agora previstos. O ponto de não retorno (com períodos de seca, m�s colheitas e falta de �gua) foi fixado em dois graus cent�grados acima da temperatura média do planeta antes da revolu��o industrial, no s�culo XVIII, segundo o jornal The Independent. "Os resultados parecem-me realistas apesar de preocupantes. E quanto menos ac��es se fizerem para não ultrapassar esse aumento de dois graus mais dif�cil vai ser. Portugal, como outros países, deve come�ar a planear j� medidas de adapta��o aos efeitos das altera��es clim�ticas", defendeu em declarações � Agência Lusa Filipe Duarte Santos. Para o especialista, as autoridades portuguesas não devem s� estar atentas � redu��o das emissões poluentes, embora isto Também seja necess�rio para inverter a tend�ncia de sobreaquecimento e cumprir o Protocolo de Quioto. "Mas h� medidas urgentes de adapta��o que t�m de come�ar a ser tomadas. Essas medidas devem come�ar a ser planeadas para o litoral, onde a erosão será agravada pelas altera��es do clima, para a agricultura, florestas, Saúde humana e recursos h�dricos", sustentou o coordenador do programa SIAM – que estuda as altera��es clim�ticas em Portugal. Na agricultura, por exemplo, � preciso come�ar a informar as popula��es sobre "os perigos que a� v�m" e como tentar contorn�-los. Elaborado pelo Instituto de Pesquisa sobre Pol�ticas Públicas de Londres, pelo Centro para o Progresso Norte-Americano e pelo Instituto Austr�lia, o documento apela aos l�deres do G8 (oito países mais industrializados) que alcancem um acordo para que, em 10 anos, um quarto da electricidade seja produzida por fontes renov�veis. At� o momento, a Terra j� aqueceu 0.8 graus acima dos valores da era pr�-industrial, quando ainda não havia emissões de gases com efeito de estufa. Para evitar uma altera��o clim�tica catastr�fica, a Rede de Ac��o Clim�tica (RAC) tinha avisado em Dezembro que o aquecimento do planeta não poderia aumentar mais de dois graus em rela��o � era pr�- industrial. A RAC, federa��o de ambientalistas europeus, considera ainda que a União Europeia deve reduzir dentro de 50 anos em 80 por cento as emissões de gases poluentes para evitar um aquecimento global de elevado risco. Se nada fosse feito, em 2100 o planeta iria estar 5,8 graus mais quente, o que seria "catastr�ficos", de acordo com dados apresentados pela RAC, a partir do terceiro relatério de avalia��o do painel intergovernamental para as altera��es clim�ticas. Com dois graus acima do nível. pr�-industrial o risco de malária aumenta, podendo afectar mais 200 milhões de pessoas. Também o problema de falta de �gua pode ser agravado: com dois graus a mais a falta de �gua afectar� mil milhões de pessoas e com 2,5 graus a mais as pessoas afectadas pela escassez passam a ser 3.250 milhões.
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