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– 23-01-2004 |
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Arroz : Produtores exortam ministro a viabilizar escoamento de 10 mil toneladas Coimbra, 22 Jan O coordenador da APOR, Isménio Oliveira, recordou que foi o próprio ministério de Sevinate Pinto a propor, no dia 8 de Janeiro, que os industriais "pudessem imediatamente adquirir o arroz ainda na produção com base no preço de intervenção e na análise da sua qualidade". Em conferência de imprensa, em Coimbra, Isménio Oliveira disse que, de acordo com a proposta, aprovada pela "esmagadora maioria" dos presentes numa reunião do Ministério da Agricultura com produtores e industriais, caberia ao Governo "compensar os industriais por eventuais prejuízos na venda do arroz". A Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA) recusou esta solução, mas "logo dois industriais presentes (em nome das empresas Saludães e SEAR) se dispuseram a adquirir todo o arroz ainda na produção". "Estranhamente, sabemos que o senhor ministro da Agricultura, por pressão da ANIA, está na disposição de deixar cair o que antes ficou aprovado", por proposta do seu próprio ministério, lamentaram os dirigentes da APOR. Isménio Oliveira frisou que a ANIA "pouco se importa que os orizicultores portugueses estejam com a corda na garganta", sendo a Saludães, que integra capitais espanhóis, e a SEAR, de Santiago do Cacém, as duas não filiadas naquela associação "que se prontificam logo a resolver em conjunto o problema" dos produtores nacionais. "Não podemos aceitar é que o senhor ministro ceda à pressão dos industriais e não respeite uma proposta do seu ministério aprovada por larga maioria", disse. As compensações do Governos às duas empresas abrangeria o arroz comprado a partir de agora e vendido até finais de Agosto próximo. "Reclamamos que o ministro da Agricultura aprove o decidido para que a situação dos orizicultores com o arroz ainda em casa se resolva imediatamente", acrescentou. Caso contrário, advertiu Isménio Oliveira, os produtores lesados "não ficarão parados e irão para a luta se for necessário". No Baixo Mondego, estão por escoar 3.000 toneladas de arroz da última campanha, enquanto no Vale do Sado são 7.500 toneladas de cereal nesta situação.
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