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– 22-07-2004 |
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Ambiente : Povos indígenas contribuem para conservação espaços naturaisGenebra, 22 Jul Segundo o estudo realizado pela organização não governamental norte-americana Forest Trends, baseado em informações de cientistas que trabalham em todos os continentes, as comunidades locais dedicam muito tempo, esforços e recursos financeiros na gestão e conservação florestal. De acordo com a pesquisa, estes investimentos anuais oscilam entre 1.200 e 2.600 milhões de dólares, no mínimo, o que equivale a duas ou três vezes mais os fundos dispendidos anualmente pelos países ricos para a conservação deste tipo de zonas protegidas. "As comunidades locais administram um mínimo de 370 milhões de hectares de floresta em benefício da bio-diversidade, e esta superfície pode chegar ao dobro", afirmou Augusta Molnar, directora do programa de florestas tropicais da Forest Trends e co-autora do estudo. Segundo o estudo, mesmo sem apoios oficiais, os povos indígenas da Amazónia brasileira estão tão capacitados para impedir a desflorestação das reservas que administram como os funcionários governamentais que trabalham nos parques naturais próximos dos seus territórios. Quarenta milhões de hectares de floresta mexicana, dos quais sete milhões estão sob o controlo de empresas florestais, e três milhões de hectares na América Central são geridos por comunidades locais. Algumas empresas madeireiras dessas comunidades investem duas vezes mais na conservação do habitat que os governos das áreas protegidas adjacentes. Segundo Sara Scherr, economista agrícola e também co-autora do estudo, apoiar os esforços de conservação dos povos indígenas e comunidades locais pode ajudar a proteger os ecossistemas e a bio- diversidade. Daí que o estudo recomende que o novo Acordo Internacional sobre Madeira Tropical reconheça explicitamente essas actividades de conservação e designe as comunidades como receptores de potenciais doações destinadas a fomentar a conservação e o comércio de produtos florestais. O Acordo Internacional de Madeira Tropical está actualmente em fase de renegociação sob a égide da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) que reunirá delegados de 59 países na próxima semana (26 a 30 de Julho), em Genebra. Acordado em 1983 e em vigor desde Janeiro de 1997, o acordo foi subscrito tanto por países produtores como por países consumidores, e tem como objectivo garantir que as exportações de madeira tropical provenham de fontes em regime de gestão sustentável graças ao estabelecimento de um fundo especial de ajuda. Segundo a "Forest Trends", os governos reconhecem actualmente os direitos dos povos indígenas e outras comunidades locais em pelo menos 22 por cento das florestas situadas em países em desenvolvimento, percentagem que pode duplicar até 2020 graças à descentralização do controlo florestal.
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