|
|
|
|
|
– 01-03-2010 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Agricultores do Vimioso dormem � porta da Zona Agr�ria para conseguirem vezOs agricultores de Vimioso dormem � porta da zona agr�ria para conseguirem vez, mas sem sucesso por falta de capacidade de resposta dos serviços que o Ministério da Agricultura prometeu hoje refor�ar ainda durante o m�s de Março. Os serviços descentralizados do Ministério da Agricultura neste concelho do Distrito de Bragan�a t�m atendimento ao público assegurado por dois funcion�rios apenas duas vezes por semana, � segunda e quarta feiras. Nesses dias dezenas de agricultores acorrem � Zona Agr�ria, como constatou hoje a Lusa, com cerca de quatro dezenas j� concentrados � porta antes das nove da manh�, a hora de abertura. "Faz hoje oito dias" que Clem�ncia Vaqueiro chegou �s tr�s da manh� e não conseguiu resolver tudo. "Quando cheguei aqui j� havia quatro pessoas � minha frente. Nesse dia s� despacharam tr�s pessoas da parte da manh�, duas � tarde e eu fiquei a meio. �s cinco fechou e tive de ir embora", contou � Lusa. Clem�ncia regressou hoje perguntando em jeito de lamento como "� poss�vel no s�culo XXI vir aqui dormir". "O Ministro da Agricultura devia pensar nos transmontanos e não s� nos de Lisboa e alentejanos, n�s Também somos gente", disse. Manuel Bartolomeu j� ali vai pela terceira vez para tratar do parcel�rio, sem o qual os agricultores não podem candidatar-se a subsídios. F�lix Ant�o está indignado porque j� � Também a terceira vez que se desloca de Vilar Seco � vila para resolver "os erros dos serviços". "O ano passado estava bem, este ano enviaram-me uma carta a dizer que estava mal e que tinha de corrigir. Porque � que este ano está mal, se ningu�m mexeu na terra ", questiona. O que � certo � que o erro obriga a que ele e o vizinho tenham de se deslocar aos serviços para provar que as terras nem confinam quanto mais estarem "no meio uma da outra". "Sem virmos os dois não resolvemos nada", lamenta F�lix, dizendo que o que mais tem ouvido � "venha outro dia". Assim fez hoje Isabel Vicente que de manh� apanhou boleia com um vizinho, mas se � tarde não tiver a mesma sorte tem de pagar um t�xi para regressar a Ca�arelhos. Para agravar a situa��o, "as m�quinas (computadores) não ajudam. "Elas falham e não se faz o servi�o", diz Maria Veigas. "O que precisamos � de dois ou tr�s funcion�rios di�rios", reclama Amadeu Miguel, recordando que antigamente j� tiveram de ir a Bragan�a e Mogadouro e quando o servi�o abriu em Vimioso pensavam que era para melhorar, mas "piorou". "Sem resolver isto não posso fazer o subs�dio e se não fizer o subs�dio sou penalizado, como � que uma pessoa se vai a desenrascar disto?" pergunta. Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa do Ministério da Agricultura justificou a situa��o com "o pico" de procura dos serviços por decorrer até ao final de Março o prazo de candidatura �s medidas agro-ambientais. O Ministério garante que a Direc��o Regional de Agricultura e Pescas do Norte está a negociar com a C�mara de Vimioso a abertura de mais um sala de parcel�rio, o que dever� acontecer ainda durante o m�s de Março. Adiantou ainda que "a partir de Maio v�o existir mais seis salas na regi�o Norte, duas das quais em Tr�s-os-Montes para que a situa��o não se repita". Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |