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 COMUNICADO  11       de Julho de 2011    A       Europa poderia beneficiar entre 443 a 929 milhões de euros por ano com a       utiliza��o de OGMs Foram       hoje divulgadas as principais conclus�es do encontro internacional       "Biotecnologia para a Agricultura Portuguesa" realizado em Elvas       (Portugal), no dia 7 de Julho de 2011, onde participaram mais de 90       agricultores, t�cnicos agr�colas, comerciantes de sementes, produtores       agro-alimentares e investigadores. Segundo       a Direc��o do CiB – Centro de Informação de Biotecnologia, entidade sem       fins lucrativos respons�vel pela organiza��o do encontro: "esta       reuni�o foi fundamental para o futuro Sustent�vel da Agricultura em       Portugal". Pedro       Fevereiro, Presidente da Direc��o do CiB: "A Europa e Portugal t�m       que alterar a sua posi��o relativamente � aprova��o das variedades       transg�nicas vegetais, permitindo aos agricultores a oportunidade de       utilizar estas plantas. Na situa��o actual de d�fice de produ��o,       estas variedades são umas das ferramentas que podem fazer a diferen�a,       assumindo que estas não apresentam riscos acrescidos quer para a Saúde       humana, quer para o ambiente, e sendo claro que permitem aumentar a       sustentabilidade dos sistemas agr�colas. A avalia��o conjunta e       autoriza��o s�ncrona com os restantes países produtores � essencial       para se evitarem roturas de stocks de matérias-primas fundamentais �s       ind�strias alimentar e agro-pecu�ria". O       CiB, organizador do encontro, contou com a participa��o e apoio de       diversas instituições (consultar Programa e Lista de Institui��es)       oriundas de Portugal, Espanha e Brasil. CONCLUS�ES       do EncontroBiotecnologia para Agricultura Portuguesa
1       – As variedades vegetais geneticamente modificadas são, hoje em dia, uma       realidade de sucesso comprovado em todo o Mundo � ocupam 148 milhões de       hectares, o que corresponde a 10% da área ar�vel mundial disponível.,       são praticadas por 15,4 milhões de agricultores, dos quais 90% são       pequenos agricultores e em grande parte em países em desenvolvimento e       t�m um valor global de mercado de 11,2 mil milhões de d�lares. 2       – Em Portugal a área com milho geneticamente modificado (milho Bt – o       único autorizado na UE) tem vindo a aumentar lentamente, muito em       consequ�ncia das apertadas regras de coexist�ncia que desmotivam muitos       agricultores. No entanto, em 2011 a área (cerca de 7.200 ha) aumentou a um       ritmo mais r�pido, denotando a vontade de muitos agricultores, sobretudo       no Alentejo, de cultivar estas variedades. 3       – As variedades transg�nicas t�m constitu�do importantes ferramentas de       produ��o agr�cola, por responderem �s necessidades dos agricultores,       prevenindo de forma mais eficiente e menos onerosa, problemas como a       resist�ncia a pragas e doen�as e combatendo de forma mais eficaz e mais       pr�tica as infesta��es com ervas daninhas, apresentando assim vantagens       ineg�veis para o agricultor e o ambiente, quando comparadas com as       variedades convencionais. 4       – � por demais comprovado, por cientistas e agricultores, que as       variedades transg�nicas permitem produzir mais e melhores produtos de       forma sustent�vel porque exigem: menor terra disponível., menor consumo de       �gua, de fitof�rmacos e combust�veis, reduzem as perdas de solo por       erosão, e contribuem para a redu��o de emissões de CO2 para a atmosfera       ajudando no combate �s Altera��es Clim�ticas. além disso, constituem       importantes ferramentas no aumento da produ��o agr�cola mundial, o que       poder� ajudar a satisfazer a cada vez maior procura de alimento por uma       popula��o em franco crescimento. 5       – Os muito rigorosos e exigentes processos de aprova��o, de       regulamentação, avalia��o e monitoriza��o destas variedades na EU e       em Portugal, garantem uma enorme segurança na sua utiliza��o para as       pessoas, animais e para o ambiente. A sua utiliza��o na Europa permitiria       um benef�cio, por ciclo de cultura, de 443 a 929 milhões de euros. 6       – As avalia��es feitas em Portugal e em outros países da Europa mostram       que o modo de produ��o que utiliza as variedades transg�nicas pode       co-existir pacificamente com os outros modos de produ��o, não se tendo       verificado até � data, em Portugal, qualquer preju�zo pela sua       utiliza��o. 7       – Uma vez que as variedades transg�nicas reduzem significativamente os       impactos ambientais da agricultura, torna-se fundamental que os       agricultores em Portugal, quando optam por as utilizar, possam receber,       Também eles, as ajudas agro-ambientais, � semelhan�a dos agricultores       que as recebem produzindo variedades convencionais. 8       – O uso das variedades transg�nicas potencia os benef�cios da Agricultura       de Conserva��o, da Protec��o Integrada e da Agricultura Biol�gica. 9       – Tendo em conta a import�ncia de garantir a liberdade de escolha dos       agricultores na EU, torna-se urgente desenvolver um trabalho conjunto,       s�rio e assertivo, de agricultores e suas associa��es, investigadores,       produtores de sementes, da ind�stria agro-alimentar e de consumidores e       suas associa��es, no sentido de sensibilizar os decisores pol�ticos, em       Portugal e na EU, para que, baseados no conhecimento cient�fico e       t�cnico, e não em crit�rios de natureza pol�tica ou de criação       barreiras comerciais, aprovem eventos OGMs j� utilizados por agricultores       de outros lugares do Mundo e, assim, contribuir para o aumento da       competitividade da agricultura portuguesa. 10       – � fundamental implementar o desenvolvimento de sistemas de avalia��o e       aprova��o comuns e s�ncronos com outros países, que permitiráo obviar       problemas recorrentes relacionados com a disponibilidade de       matérias-primas, fundamentais para a actividade das ind�strias alimentar       e agro-pecu�rias na Europa. 
 
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