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– 05-01-2005 |
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Inc�ndios : Ministro da Agricultura quer floresta imune �s mudan�as de governoCoimbra, 04 Jan "A defesa da floresta tem que ficar � margem da turbul�ncia pol�tica", disse Carlos Costa Neves, ao intervir na C�mara da Lous�, onde presidiu � cerimónia de assinatura do projecto "Sensibiliza��o e Voluntariado Florestal". Este projecto, a concretizar em conjunto pela C�mara Municipal da Lous� e pela Associa��o Florestal do Pinhal – Aflopinhal, resulta de uma candidatura ao Fundo Florestal Permanente (FFP). O projecto, financiado na �ntegra pelo FFP, corresponde a uma investimento de 277.435 euros, a realizar entre 2004 e 2008, em ac��es de sensibiliza��o pública, programas de voluntariado e no funcionamento da "oficina de segurança" que j� existe no concelho. O ministro da Agricultura recordou que no in�cio de Dezembro, ap�s ter sido conhecida a decisão do Presidente da República, Jorge Sampaio, de convocar elei��es antecipadas, resolveu que as "medidas de fundo para contrariar o abandono do interior", incluindo os projectos na área florestal, não seriam prejudicados pela mudan�a de Executivo. "J� basta em tantos casos estarmos sempre a voltar ao princ�pio quando muda o Governo. Devemos pôr a defesa da floresta � margem da turbul�ncia pol�tica", sublinhou. Costa Neves salientou que o país, independentemente dos partidos que passaram pelo poder nas últimas d�cadas, "andou divorciado da floresta praticamente até ao grande desastre" dos inc�ndios do Ver�o de 2003, que causaram quase duas dezenas de mortos. O ministro disse que as medidas pol�ticas encetadas pelo Executivo de Dur�o Barroso, na sequ�ncia daqueles fogos florestais, "come�am agora a dar os primeiros resultados" e que � necess�rio prosseguir essa aposta na preserva��o da floresta e do mundo rural. A floresta, que ocupa um teráo da área do país, "localiza-se em zonas que foram sendo abandonadas" pelas pessoas, disse, insistindo numa pol�tica que inverta o processo de abandono de zonas montanhosas do interior. "Vim hoje � Lous� dar um sinal de que este trabalho, o esfor�o de investimento e os projectos são para continuar", acentuou, frisando que "o espôrito de capelinha � algo que não podemos aceitar na floresta" e que cabe �s c�maras municipais "um papel agregador" ao nível. concelhio. Costa Neves salientou que a directora da Circunscri��o Florestal do Centro, Luc�lia Mota, reside na Lous� e que o pr�prio secret�rio de Estado das Florestas, Lu�s Pinheiro, Também presente na sessão, iniciou a sua carreira profissional neste munic�pio, cujo executivo camar�rio � liderado pelo socialista Fernando Carvalho. O autarca aludiu ao trabalho "extremamente merit�rio" da Aflopinhal e salientou a import�ncia do trabalho da "oficina da segurança" local na sensibiliza��o pública para as questáes da floresta. O ministro da Agricultura efectuou ainda visitas ao Laboratério de Estudos sobre Inc�ndios Florestais e ao Centro de Opera��es e T�cnicas Florestais, junto ao Aer�dromo da Lous�. O respons�vel pelo laboratério, o professor Domingos Xavier Viegas, da Universidade de Coimbra, informou o governante do trabalho na área do combate e preven��o de fogos florestais que tem sido realizado pela sua equipa de investigadores nos �ltimos anos. Xavier Viegas lamentou, no entanto, que "nem sempre" o trabalho dos cientistas neste dom�nio seja valorizado pelo poder pol�tico.
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